domingo, 29 de junho de 2008

Daqui a Dois Meses...

Hoje, fecho o blogue a pensar que este post é apenas o começo de um novo ano lectivo daqui a dois meses :) Mas dois meses é muito tempo. Dá para brincar e rir e passear. Esquecer as aulas e os testes. Vou fazer o mesmo. Só não vou esquecer-vos. Impossível! Este vídeo da Rita Redshoes fala do começo de um amor? Para mim, fala de algo que vai começar, por isso não se afastem muito. Este ano termino a pensar no princípio de um novo ano. Talvez de um novo blogue. Que tal Blog da Malta III? Aceitam-se sugestões. Sarokas ainda fazes parte de nós, por isso nada de fugir.
Beijinhos a todos e digam lá que não gostavam de passar umas férias nesta quinta?




Sónia Bártolo

"Fazes muito mais que o Sol!"

A todos os meus alunos, jovens e crianças do Alcoitão, colegas e educadoras, ao Rafa e à Fati agradeço o trabalho de equipa, a amizade e alegria que me proporcionaram. À malta fantástica da Escola de S. João do Estoril e à sua professora dedicada Andreia, faço minhas as palavras do Tiago:
Fizeram-me muito mais que o Sol!!! Um sorriso de amizade e até já ;) Tenham umas óptimas férias!




Sónia Bártolo

quinta-feira, 19 de junho de 2008

A Ovelha, a Lagarta e a Nuvem

Esta foi uma história criada em conjunto, partilhada e orgulhosamente apresentada como símbolo da nossa amizade. Esperemos que gostem.



Era uma vez uma ovelha chamada Lisete que gostava muito das nuvens. Numa manhã de sol e Verão foi para o campo comer ervas e encontrou uma lagarta.
- Olá, como te chamas? – perguntou a Lisete.
- Chamo-me Matilde e gosto de dar abraços aos meus amigos. Também gosto de comer ervinhas como tu. – respondeu a lagarta contente por ter alguém com quem conversar.
- Sabes que queria ser uma nuvem, Matilde?
- Eu cá não!!! Tenho medo das alturas e de voar!
- Ah! Eu não tenho medo de nada! – exclamou a ovelha. – Quando não gosto de uma coisa, respiro fundo.
E Lisete deu um grande suspiro.
- Eu só gostava de poder ser bombeira para apagar os fogos na floresta. No ano passado, apanhei um grande susto com um fogo que houve na floresta onde vivia. – explicou triste a lagarta.
Depois de falarem do que gostavam de ser, foram dormir a sesta. A ovelha sonhou com um lobo bonito e simpático com quem andava a passear nas nuvens. A lagarta teve um grande pesadelo, porque estava no meio de um fogo e não sabia como fugir.
Entretanto, a Matilde acordou aos gritos e a Lisete também acordou com o susto que a sua amiga lhe pregou.
Depois de terem contado os sonhos uma à outra, a Lisete teve uma ideia! As nuvens deitam água. A água apaga o fogo. Então, vamos procurar nuvens e pedir-lhes para serem nossas amigas.
Foram para um monte muito alto e começaram a chamar nuvens.
- Nuvens, nuvens!
Uma nuvem, ao ouvir alguém a chamá-la, logo apareceu:
- Quem me chama?
- Olá senhora nuvem. Nós somos a Lisete e a Matilde e precisamos da tua ajuda. Será que nos podes ajudar?
- Se eu conseguir, sim!
Então a Lisete e a Matilde explicaram o plano delas. Queriam que a senhora Nuvem, com a sua chuva, ajudasse a apagar os incêndios que deflagram nas florestas durante o Verão.
A Sra. Nuvem achou uma óptima ideia e concordou de imediato. Mas, lembrou-se de um pormenor importante. Estávamos no Verão, e, no Verão, as nuvens têm pouca água. Pensou, pensou e logo lhe surgiu uma ideia:
- Vou falar com as minhas amigas nuvens para irmos pedir água aos rios e aos Oceanos!
Assim pensou, assim o fez! Dirigiu-se às suas amigas e juntas foram falar com o Rio.
- Olá Rio!
- Olá Nuvens, por aqui?
- Sim, precisamos da tua ajuda! Gostávamos que nos desses um bocado da tua preciosa água. Será que nos podes ajudar?
- Tenho pena, mas o calor deste Verão secou o meu leito. Os Homens andam a “avariar” o nosso planeta!
Tristes com a notícia, foram falar com a Lisete e a Matilde, que também ficaram desanimadas. Infeliz, a Matilde disse:
- Como é possível os Homens estragarem o que lhes pertence?
Como última hipótese, foram falar com o Oceano que disponibilizou imediatamente a sua água para apagar os fogos. Só havia um pequeno problema:
- Como vamos transportar a água até às florestas? – disse o Oceano. Depois de muito reflectir, a Lisete lembrou-se do seu amigo elefante, o Trombudo…
O elefante Trombudo estava a brincar com a sua amiga Orelhas de Bola a atirarem água um ao outro com as suas trombas.
A Lisete disse logo:
- Não gastem água! Assim, a água acaba! Têm que poupar água! Brinquem de outra maneira!
- Olá elefantes! Venho fazer-vos uma proposta: ajudem-nos a transportar água para apagar os fogos na floresta.
- Embora! - disseram os elefantes brincalhões. - Vamos chamar o resto da nossa manada!
Organizaram-se e convidaram os animais de toda a floresta para participarem nesta tarefa difícil.
Vieram as cobras e os lagartos que tiveram a missão de vigiar o chão da floresta, quando o fogo terminasse. Vieram as aves que ficaram encarregadas de vigiar, no céu, qualquer pontinha de fumo. As nuvens ficaram atentas para choverem sobre as chamas, quando elas aparecessem. Os elefantes irão buscar água ao mar, ao rio e às piscinas das casas e colocam-na em camionetas dos bombeiros.
- Que mais animais poderão ajudar? - perguntou a Orelhas de Bola.
Ao ouvirem tal pergunta, a Lisete e a Matilde tiveram uma óptima ideia.
- E que tal se abríssemos uma escola de bombeiros para ensinar a combater fogos?
Todos concordaram e logo puseram “mãos à obra”. Arranjaram um sítio e construíram uma escola, mas faltava alguma coisa …
- A quem vamos nós ensinar? Não temos alunos!
Então o Orelhas de Bola, lembrou-se do seu amigo Tagarelas, um papagaio muito falado, para fazer publicidade da escola. E assim foi, mal o Tagarela entrou em acção, começaram a chover inscrições. Veio a pelicano, que logo foi admitido, pois o seu bico dava para transportar água e animais pequenos que estivessem em perigo.
A seguir apareceu o rinoceronte. À partida não parecia adequado para ser bombeiro. Como podes ajudar a apagar incêndios? E logo o rinoceronte se defendeu:
- A minha pele é anti-fogo. Aqui as chamas não pegam!
- Boa! - exclamaram os outros animais.
- Eu também posso ajudar - disse a girafa. Posso servir de torre de vigia e avisar sempre que veja fumo.
De seguida, apareceu também o macaco, o papa-fomigas , o papagaio e o elefante.
Todos juntos formaram o “Esquadrão Contra Chamas”. Durante meses treinaram dia e noite, e transformaram-se nos melhores bombeiros das redondezas.
Certo dia, um incêndio deflagrou e logo a girafa deu um alerta e o papagaio fez de sirene para a alertar o “ Esquadrão Contra Chamas“. O Esquadrão preparou-se para combater o fogo. Ao se aperceberem que o fogo era na Floresta da Fantasia, ficaram em pânico. Nem queriam acreditar! Todas as personagens infantis moravam lá e estavam em perigo.
- O que seria do Capuchinho Vermelho se o seu capucho se queimasse? - O que seria do Hansel e Gretel se a casinha de chocolate derretesse? – questionou a Lisete .
- O que seria do Tarzan sem as árvores para saltar? - perguntou o Macaco.
- Não podemos deixar que a floresta arda. Temos que agir depressa.
Foram todos para a Floresta da Fantasia tentar apagar as chamas.
Quando lá chegaram, o elefante com tromba cheia de água apagou um terço do incêndio.
Também o pelicano ajudou, despejando a água que tinha no bico e logo surgiu o Papa Formigas que também quis ajudar. Todos juntos lutaram corajosamente. Quando o fogo foi combatido, surgiu do meio da floresta, o Rinoceronte carregando às costas o Tarzan, o Capuchinho Vermelho e o Lobo Mau, os três Porquinhos, o Hansel e a Gretel.
As personagens infantis ficaram tão agradecidas que decidiram inventar uma história para que o “Esquadrão Contra Chamas” pudesse viver na floresta encantada. Então, inventaram uma história de animais - “A Arca de Noé”.
A partir deste dia, viveram todos na Floresta da Fantasia, felizes por terem conseguido salvar as histórias infantis e, ao mesmo tempo, a magia e os sonhos das crianças.


Trabalho realizado em equipa pelos jovens do Hospital de Alcoitão e alunos da E.B.1 de S.João do Estoril, turma do 3º/4º A

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Festas dos Santos Populares

Quadras populares
A Joana Cardoso esteve com a professora Inês à procura no google de quadras populares e das representações dos nossos santos. De que santo gostam mais?



A treze temos Santo António
A vinte e quatro S. João
A vinte e nove S. Pedro
E recebemo-los com uma grande comemoração.




S. Pedro com as chaves do céu
Com o cordeiro S. João
E S. António
Com o menino na mão.

Santo António sem mexericos
E toda gente a saltar
Enfeitado de manjericos
Que eu vou comprar.

Joana Cardoso
A malta do Alcoitão

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Visita de Amigos

Hoje, os nossos amigos de S. João do Estoril vieram visitar-nos. Foi um dia em cheio de sol, de verde, de música, de bolos, de limonada e de risota. A Madalena, da Fundação do Gil, cantou tantas músicas! E nós cantámos com ela. Tocámos instrumentos raros feitos no Brasil que a Madalena trazia na sua mochila mágica. Depois, comemos bolos saborosos. Qual deles o melhor? E assim se passou uma tarde ao ar livre. Já sentimos o cheiro das férias que se aproximam.


Obrigado Madalena e malta de S. João!

A Joana quis deixar o seu testemunho pessoal aos colegas que a têm acompanhado na TeleAula, todas as terças-feiras:

Dia 11 de Maio, à tarde, os alunos da E.B.1 de São João do Estoril vieram até ao CMRA para nos visitar e fazer um piquenique.
Estivemos no jardim a ouvir as músicas da Madalena, era a hora do Gil. Todos gostámos muito. Eu gostei de tocar um instrumento que eram umas mãos. A Madalena disse que se chamava estalada!
As músicas da Madalena eram muito animadas e eu já conhecia algumas.
No fim da hora do Gil veio o melhor… o lanche!
Foi muito bom estar a lanchar com os meninos no jardim.
O que eu gostei mais foi de conhecer os meninos, porque só os via através do computador na TeleAula.

A malta do Alcoitão

quarta-feira, 4 de junho de 2008

O Burro está em Vias de Extinção

Aproveitámos a visita à Quinta do Palominas e investigámos as características do burro e do cavalo. Ficámos tristes por saber que os burros estão a desaparecer, em Portugal. Quem tem espaços como quintas, reservas, quintais e grandes espaços pode e deve adoptar estes animais, pois são muito meigos e gostam de crianças como nós. Até descobrimos que têm mais paciência do que os cavalos para nos aturarem! Encontrámos as diferenças entre estes dois animais:
  • o burro tem as pernas mais pequenas/curtas;
  • tem as orelhas mais compridas;
  • a sua cauda é menos farfalhuda do que a do cavalo que tem bastante pêlo;
  • o cabeça é mais larga;
  • a visão, o olfacto e a audição são mais desenvolvidos do que os do cavalo.

A fala do cavalo chama-se relinchar e a do burro zurrar. Imitámos e foi um fartote de riso! Os burros assim como os cavalos podem viver até aos 30 anos e a sua idade observa-se através dos dentes que vão ficando estragados com o passar do tempo.

As zebras são da mesma família dos burros. Se um burro vestisse um pijama às riscas, seria uma zebra!

O cavalo da Joana. Parece que esteve a comer feno!


O burro da Vera - azul que é a sua cor favorita!

O cavalo do Adriel - parece uma pintura de Picasso, disse a professora Sónia


O cavalo da Vera - todo elegante!

Para os mais velhos:

Descubram o significado destas expressões populares:

- Prender ou amarrar o burro.

- Vozes de burro não chegam ao céu. (A Vera diz que os burros não têm asas, por isso não se ouvem no céu. Será essa a interpretação?)

- És teimoso que nem um burro!

- Quando um burro fala, o outro baixa as orelhas.

- Trabalhar como um burro!

- Andar de cavalo para burro.

- Descer da burra.

Vera, Adriel, Joana, Vladimir, Ricardo

A malta do Alcoitão

Blog BoniFrati