quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Salvador Mendes de Almeida

No dia 2 de Agosto de 1998, com apenas 16 anos de idade, Salvador Mendes de Almeida sofreu um acidente de mota e ficou paraplégico, no entanto, Salvador não desistiu. Com o apoio afectivo e monetário da familia, enfrentou e superou o sofrimento e a angústia com algum conforto e segurança. Empenhou-se na fisioterapia que mantém até hoje e que lhe tem trazido um aumento da qualidade de vida. Concluiu uma licenciatura em Marketing e criou a Associação Salvador, com a missão de lutar e zelar pelos direitos e interesses das pessoas com mobilidade reduzida. Publicou um livro com a sua experiência de vida e, actualmente, apresenta na RTP1 o Programa "Salvador" com 13 episódios (já estão a pensar numa nova série). Cada programa dá a conhecer a história de uma pessoa com mobilidade reduzida que seja um exemplo de vida pela sua forma de estar. O programa proporciona a cada convidado uma experiência única e é uma forma de ensinamento e enriquecimento para todos. Não deixem de ver!

Rafael Ovelheiro

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A Nossa Mara

A Nossa Mara

A Mara tem uma orquestra na barriga e um dedo curioso


A Malta do Alcoitão

Mara, Orelhas de Borboleta

O livro "Orelhas de Borboleta" de Luisa Aguilar e ilustração de André Neves, da editora Kalandraka suscitou uma discussão interessante sobre o que gostamos em nós e sobre o que não gostamos. Fiquem a saber:

Eu gosto de tudo em mim! Mas se houvesse algo de que eu não gostasse, não me importava, porque cada pessoa é como é e não somos todos iguais. Isto é que nos torna engraçados!

Tiago Silva


Eu não gosto dos meus olhos, porque são estranhos de uma cor triste. Gostava que fossem azuis ou verdes. Mas gosto do meu estilo: vestir com roupa preta e larga.

Pedro Dantas


Não queria ter o cabelo curto, louro ou ter olhos azuis. Se tivesse, paciência!, o azul é cor do céu. O amarelo é cor do Sol.
Não gostava de ser bolachuda, se fosse, paciência!, porque as bolachas são boas como as Oreo.
Gosto de ser alta como o meu pai.
A Mara é a Marta sem t. A Marta também é orelhuda. Eu não sou!
Os meus cabelos são macios.
Tal como a Mara, também já fiz muitas viagens, mas não gosto de viajar. Gosto de estar em casa para brincar com as minhas bonecas.
A mala que aparece na árvore com a Mara é da sua mamã.

Joana Cardoso
A Malta do Alcoitão

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Portas Secretas na Parede do CMRA

O nosso Jornal de Parede ficou recheado de portas! É só abri-las e ler o significado secreto das palavras.





Depois de "Coraline e a Porta Secreta", lemos "O Livro de Pentear Macacos" de Nuno Garcia Lopes. Encontrámos mais um conjunto de palavras com portas secretas e até nos divertimos.
Deixamos algumas neste post para que abram vocês as portas, pois nós já estamos cansados de abrir e fechar tanta porta!
Chover a cântaros
Falar pelos cotovelos
Sopa de letras
Lágrimas de crocodilo
Maçãs de rosto
Debruçar sobre o assunto
A vida é um caixa de surpresas
Cabeça de vento
Chorar por um olho azeite e por outro vinagre
Picar a mula
Vai pentear macacos
Dar trela
Vai ver se chove
Dar banho ao cão
Levar uma banhada
Ir por água a baixo
Fazer macacadas
Chover Picaretas
Apanhar um balde de água fria
Tiago Silva e Pedro Dantas
A Malta do Alcoitão

A Porta Secreta das Palavras

“Coraline e a Porta Secreta” de Neil Gaiman
Depois de visionarmos o filme e lermos alguns excertos do livro, chegámos à conclusão que as palavras também vivem em dois mundos diferentes: o real e o irreal. As palavras também têm portas secretas. São as palavras em sentido figurado ou conotativo.
Vamos abrir essas portas para algumas palavras?


“Os contos de fadas nada nos contam mais do que a verdade:
Não por nos dizerem que os dragões existem
Mas porque dizem que eles podem ser vencidos.” -
A palavra dragões significa medos, dificuldades, coisas más.


“…transformar o jardim numa sopa molhada e lamacenta.” - A palavra sopa significa uma mistura de várias coisas, neste contexto, de lama, ervas, terra e bichos pequenos como insectos e vermes.

“Miss Spink estava tão entrouxada de camisolas e casacos de lã que parecia um imenso ovo escalfado.” -
Entrouxada significa que Miss Spink trazia uma quantidade exagerada de roupa agarrada ao corpo; ovo escalfado significa que estava inchada e fofa.

“…discussão tão antiga e confortável como uma poltrona…” -
Conversa agradável em que se fala de assuntos do passado como se fosse um cadeirão muito anatigo, mas sempre bom para descansar.

“A neblina pairava à volta da casa como um véu.” -
O véu dá-nos a ideia de que a neblina envolvia e escondia toda a casa e era um pouco transparente.

“Se eu fosse a ti agarrava-me a ela com unhas e dentes.” -
Agarrar com muita força!

“ O seu coração batia com tanta força e tão alto que ela tinha receio que ele saltasse para fora do peito.” -
É um exagero da realidade, uma hipérbole, para nos indicar que o medo e os nervos eram fortes.

“Havia nela uma pequena dúvida como uma lagarta numa maçã.” -
Uma dúvida pequena, mas incomodativa.

“Chiu! E nem um pio!” -
Nem um som, por muito pequeno que seja!

“O seu estômago começou a dar horas.” -
Estava cheia de fome.

Tiago Silva

A Malta do Alcoitão

domingo, 15 de novembro de 2009

Vitinho

Olá amigos,

Hoje estava a ver a Rua Sésamo no Youtube e lembrei-me de vocês!
Aqui ficam dois vídeos do Vitinho, de épocas diferentes, para vocês verem e recordarem...
Beijinhos do amigo,

RAFA



quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Rua Sésamo

Há 40 anos, precisamente, a 10 de Novembro de 1969, cerca de 1,9 milhões de pessoas assistiam à estreia de "Rua Sésamo", nos EUA. O programa infantil atingiu 70% dos lares norte-americanos.
Os vários episódios chegaram a mais de 120 países. No entanto, apenas 20 anos depois é que o programa viria a ser exibido na televisão portuguesa, adaptado à realidade nacional e com personagens a falar português. Desde então, as personagens - Egas, Becas, Ferrão, o Monstro das Bolachas, o Poupas e a Avó Chica, entre outras, como eram chamadas em Portugal - têm povoado os sonhos de várias gerações.
A RTP chegou a emitir 440 episódios, repartidos por duas temporadas de 130 capítulos e mais duas com 90, repetidas três vezes.
Nos EUA, o Dia da Rua Sésamo foi celebrado com o início de uma nova temporada do programa e contou com a presença da primeira-dama, Michelle Obama, a abrilhantar a cerimónia.
Jim Henson, criador também de "The Muppet Show", é o "pai" dos bonecos animados de "Sesame Street". O programa "Sesame Street" conta com um site , onde se podem encontrar vídeos e jogos.
Será sempre a nossa série de eleição... Já não se fazem desenhos animados como estes em que se aprendia a contar, a ler, a soletrar, enfim actividades educativas e que transmitiam valores!


Rafael Ovelheiro

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Um Pedaço da Nossa Sala

Enviamos aos nossos amigos da Escola de Alcabideche, turma PAC1, duas imagens para verem um pouco da nossa sala, pois quando fazemos comunicação só nos vêem a nós :)
O vosso trabalho vai ficar naquele painel atrás do computador. Já lá estão as folhas que introduzem o tema. Na segunda fotografia, está o Pedro a trabalhar, os outros estavam a fazer outras actividades.

Abraços e até amanhã.

A Malta do Alcoitão

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O Outono em Livro

Os nossos amigos da turma PAC1 da Escola Básica 2º e 3º ciclos de Alcabideche, com quem fazemos as sessões de TeleAula, enviaram-nos um livro sobre o Outono. Resolvemos colocar no nosso blogue e escrevemos os textos que acompanham os desenhos.
Parabéns e um abraço a todos!

Eu sou a castanha, chegou o tempo, o mês e a estação para me comerem assadinha. Quando me comem, não me querem largar.
Só chego no mês de Outubro e na estação do Outono. Só nesse mês é que eu chego. Não posso chegar nos outros meses, porque não são próprios para mim.
Não sou muito gorda, a minha cor é castanha. Venho de um castanheiro. Sou assim e por isso gosto de ser como sou. Gosto da minha cor e da forma de ser. Quando me assam, a minha casca é preta e, quando saio, cheiro bem. Eu adoro o meu cheiro.
Jessica
Sou uma compota e estou num frasco de vidro, tenho um pano vermelho e riscas brancas na tampa. Sou doce, tenho vários sabores: framboesa, morango, limão, laranja, pêra, melão, cereja, ameixa, uva, maçã, etc..
As pessoas gostam de me pôr no pão e nas bolachas. Eu gosto muito de mim.
Mara
Eu sou um fruto seco que se chama noz. Eu nasço da árvore bonita que se chama nogueira. Gostam muito de me comer no Outono e no Inverno. Não gosto que me partam a casca, mas se não o fizerem não me conseguem comer.
Detesto que queimem as minhas cascas na lareira. Sou um fruto muito importante na alimentação das pessoas.
Ana Catarina Costa
Eu sou o granizo e gosto de bater à janela. Também gosto de cair no chão, gosto de cair nas mãos das pessoas.
Quando caio com força, estrago as folhas e flores das árvores e plantas.
Eu vivo nas nuvens e sou muito frio e, quando caio, os meninos vêm para a rua brincar comigo.
António
Eu sou uma nuvem cinzenta, gosto de chover, tapar o Sol e gosto de ser cinzenta. Não gosto do Sol e do Verão. Só gosto do Outono, porque o Outono é muito meu amigo. Eu, nuvem cinzenta, choco, às vezes, com as outras nuvens e as crianças têm medo, porque faço muito barulho. Cá de cima, vejo carros e crianças. Cá em cima, brinco com o arco-íris.
Sou uma nuvem feliz.
Ruben Fernandes
Eu sou o Outono, tenho muitas frutas, tempestades, chuva, castanhas, vento e uvas. O Outono veste-se de várias cores que são as seguintes: amarelo, vermelho, azul, castanho, verde, laranja.
Tenho cores muito quentes, acho que sou muito bonito!
Custódio
Se eu fosse uma roupa quente, mantinha os humanos quentes, limpos e bonitos.
Adoro quando me põem na máquina e me perfumam. Eu gosto de ter cor.
Bruno
Eu sou o São Martinho. O meu dia é a 11 de Novembro.
Todos os anos fazem-me uma festa onde contam a minha história, comem castanhas, cantam e brincam.
A minha história foi quando o São Martinho viu um pobre cheio de frio, ajudou-o e tapou-o com a sua capa.
Todos os anos há a festa de São Martinho que as pessoas festejam, brincam, correm e comem castanhas.
Ermelita

Olá, eu sou a trovoada!
As minhas amigas nuvens vêm carregadas e chocam umas com as outras. Eu faço um estrondo enorme e faísca.
As crianças ficam com medo e escondem-se de mim.
Depois desta tempestade, eu acabo e só volto passado muito tempo.
Marcelo
Eu sou as vindimas e sou um trabalho em que as pessoas transformam as uvas em vinho.
Apanham as uvas, metem-nas em cestos, levam para o lagar e estão lá pessoas a pisá-las.
As uvas deitam um líquido que começa a fermentar (ferver) e fica vinho.
Eu, as vindimas, sou uma festa em que as pessoas trabalham, mas andam muito felizes.
Sou uma festa do fim do Verão.
Jeremias
Eu sou as uvas e sou de cor verde ou preta. Sou vaidosa, saborosa, bonita, amorosa e sou simpática.
As pessoas comem-me e fazem-me de vinho.
Lídia

A malta de Alcabideche e do Alcoitão
Blog BoniFrati