sábado, 23 de junho de 2012

Acróstico

O Rúben Brito elaborou este acróstico dedicado ao projeto Olhando Pelo Mundo. Foi ele que também iniciou o jogo que será acabado na próxima semana por outros alunos do Alcoitão. Falta plastificar os cartões com as perguntas e as penalizações ou prémios. As regras do jogo terão que ser ainda revistas.


Otimistas, ninguém faz o que eles fazem.
Lutadores pelo seu ideal.
Heróis, porque têm coragem.
Andam sem se cansarem.
Não desistem do projeto.
De uma ponta à outra do continente americano
Observam a natureza, pessoas e animais.

Para preservar o que existe
Em todo o mundo,
Lembram às pessoas que existem outras culturas.
Os fotógrafos Alexandre, António e João

Movimentam-se de país em país.
Unidos, ensinam as pessoas a encararem a vida.
Nós, no Alcoitão, seguimos a sua viagem.
Diferentes, fazem o que mais ninguém faz.
Oxalá continuem com essa força, porque nós damos-lhes o nosso apoio.

Rúben
A malta do Alcoitão

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Encontros de amigos

Este ano letivo houve três encontros entre a Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de Alcabideche (a turma do PCA1) e os alunos internados no CMRA: uma oficina de culinária saudável, uma comemoração do Dia Mundial do Ambiente (em que também participaram a turma do 5º E e as professoras Ana Teresa e Elizabete) e uma tarde de contos. Estes encontros foram marcados pelas ofertas de cartazes, jogos "Quantos queres?" e sementes para a horta do nosso serviço de educação.
Queremos agradecer as ofertas e a presença que tanto nos alegrou. Aqui ficam algumas das palavras dos alunos com quem fizemos videoconferências ao longo deste ano letivo.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Metáfora do limão azedo

Refletimos sobre a frase que termina a obra "A história dos brincos de penas": “Se a vida te dá um limão azedo, junta-lhe água e açúcar e tens uma limonada!”
O Ivan vai fazer os exames de Língua Portuguesa e de Matemática aqui no CMRA, por isso estudámos os recursos de estilo como a metáfora, a comparação, a personificação e outros. Nesta frase, a metáfora foi fácil de perceber. Cada um deu a sua opinião sobre o limão azedo na sua vida que foi explicado como sendo algo que nos põe tristes, infelizes, sentir péssimos, impacientes, assim como medo de dar o primeiro passo, sufoco, dor, mágoa. 
A limonada é a forma como superamos estas infelicidades da nossa vida. 


Limão azedo: reprovar o ano e os exames / Fazer uma limonada: estudar muito, tirar dúvidas, ir para os exames com confiança e calma, arranjar uma explicadora, estar com atenção nas aulas e durante os exames;
Limão azedo: estar preso a uma cadeira de rodas / Fazer uma limonada: pensar nas coisas boas que este hospital tem e que vou melhorar.
Ivan Santos


Limão azedo: um grupo de meninos da escola do 1º ciclo bateu-me, quando andava no pré-escolar/ Fazer uma limonada: fui corajoso e não mostrei medo.
João


Limão azedo: No meu aniversário, tive uma crise de epilepsia e passei o dia no hospital / Fazer uma limonada: tive coragem enquanto estive no hospital. À noite, fui jantar fora com os meus pais.
Carolina

Limão azedo: dores / Fazer uma limonada: Se me contarem anedotas eu rio, esqueço a dor por momentos.
Ester

Limão azedo: passar tanto tempo no hospital / Fazer uma limonada: arranjei um namorado, o Guilherme, durante o jantar, no fim de semana, para comemorar o final de ciclo.
Inês


Tal como disse o Rúben: "a vida dá-nos muitos limões azedos, mas temos que ter a sabedoria para fazer limonadas com eles."


A malta do Alcoitão

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Um postal de pássaros

A Ana Raquel fez um postal de pássaros para oferecer aos seus amigos e colegas de escola. Os pássaros, ou melhor, as asas dos pássaros (porque andamos a voar com eles) levam mensagens para os amigos e para as professoras.



Ana Raquel
A malta do Alcoitão

A história dos brincos de penas


Lemos a obra “A história dos brincos de penas” de Maria Teresa Maia Gonzalez e analisámos as personagens, o espaço onde se passa a ação, os assuntos abordados. 
No entanto, antes de sabermos estes pormenores, observámos a capa e demos algumas ideias sobre o que estaria escrito nas páginas daquele livro: talvez fosse uma história sobre um pássaro que ficava sem penas e deixava de voar ou uma história sobre o vento suave; aquelas cores só nos lembravam África, mas depois da professora Sónia nos mostrar umas fotografias de uns índios norte-americanos com roupas coloridas, penas e colares é que percebemos que a ação se passaria no continente americano.

·      Local: tribo dos índios Sempre-em pé / planície da Águia Tonta;

·      Coisas de índios: “tipi” – nome dado a uma tenda índia; reunião à volta da fogueira; feiticeiro da tribo; chefes das tribos e as suas lutas; tribos vizinhas: Pés-na-terra e o seu chefe Ponta-pé; curandeiro; bebidas mágicas; colares de dentes/ossos de jacaré, de tubarão, de galinha; trança nos cabelos; os nomes das pessoas e das tribos estão relacionadas com características dessas pessoas e desses grupos; importância dada à lua, aos chás de ervas; passar o cachimbo de mão em mão; canção sobre coiotes; contam o tempo através das fases da lua e não com relógios;

·      Coisas do mundo moderno: Tio Patinhas, caricas de Coca-cola; caixas de Chiclets, biscoitos; estar de férias no Brasil; mercurocromo; anúncio de televisão sobre cigarros; lupa para ver bem; filme;

·      As personagens:

Pé-de-vento (índia a quem o livro é dedicado e irmã da narradora)
Pé-chato (personagem/narradora a quem pertencem as penas)
Pé-de-atleta (rapaz pequeno, quase a fazer 10 anos, personagem principal)
Pé-grande (pai do Pé-de-atleta)
Pé-calçado (professor)
Pé-descalço (vigilante da escola)
Pé-de-meia (tia de Pé-de-atleta)
Pé-de-salsa (ajudante do cozinheiro do Chefe de cozinha da tribo)
Pé-de-porco (cozinheiro)
Pé-de-escuteiro (ajudante do feiticeiro)
Pé-direito (curandeiro da tribo)
Pé-atrás (bisavó do curandeiro)
Pé-de-cabra (ladrão que tinha estado preso por roubar cavalos à tribo vizinha)
Pé-de-galinha (a mulher mais velha da tribo e que já via mal)
Pied-de-poule (irmã gémea de Pé-de-galinha)
Pé-de-dança (mestre de cerimónias da tribo)
Pé-coxinho (tinha ficado com o pé esquerdo sob a roda de uma carroça)
Pé-na-tábua (o condutor mais rápido)
Pé-firme (mulher do chefe)
Pé-de-chumbo (pior dançarino da tribo)
Sem-pé (baixa, refilona, tinha muitos calos, andava sempre de botas)
Pé-ante-pé (o mais preguiçoso da tribo)
Pé-na-argola (sonhava ser juiz)
Pé-sujo (odiava tomar banho e só o fazia no dia do seu aniversário)
Pé-leve (campeão de corrida com obstáculos)
Pé-em-riste (tinha voz de poucos amigos e usava pulseiras num pé)
Pé-de-galo (um dos chefes conselheiros)
Pé-prá-cova (outro dos conselheiros com 90 anos)
Pé-de-guerra ( outro conselheiro, companheiro de muitas lutas, tinha 98 anos)
Pé-sentado (o mais velho dos conselheiros, tinha 103 anos, sofria de joanetes)
Pé-dali (artesão da tribo: fabricante de tapetes e de tipis)
Pé-de-nabo (tetravô da narradora e grande filósofo)

Fizemos o seguinte trabalho sobre as penas e os pássaros que aparecem na história. Não foi fácil descobrir as penas que pertencem a cada pássaro.






O João fez este desenho sobre as penas e os tipis dos índios. No canto inferior direito está a decorrer a reunião dos chefes índios da tribo.


Ana Raquel, Inês, João e Rúben
A malta do Alcoitão

terça-feira, 12 de junho de 2012

Brincar é...



Depois de observarmos esta fotografia dos meninos de uma tribo do Panamá a brincarem na água (enviada pelos nossos amigos viajantes do OPM), pensámos um pouco sobre as nossas brincadeiras e comparámos a nossa vida com a deles.

As brincadeiras no mundo

As minhas brincadeiras preferidas são jogar à bola, com a playstation e ouvir música.
Em outras partes do mundo as crianças brincam de maneira diferente, porque têm outros costumes e não têm dinheiro.
Se eu fosse presidente da república de países pobres, mandava construir um campo de futebol adaptado aos jovens com necessidades educativas especiais e, além disso, exigia regras severas para os meninos mal comportados.
Nos países pobres, as crianças são mais educadas, espontâneas e estão sempre em contacto com a natureza o que é muito bom. No entanto, elas não têm acesso a roupa, livros escolares, computadores, jogos de tabuleiro, jogos interativos, televisão e cinema. Eu acho que esta situação é muito injusta e não é correta, porque todos nós devíamos ter direito pelo menos a uma coisa destas!
Se todas as pessoas ricas do nosso planeta ajudassem estes países, o mundo seria melhor e haveria mais postos de emprego!
Brincar é um direito das crianças de todo o mundo, embora as pessoas mais velhas gostem de se divertir com os seus filhos e amigos.

Ivan Santos
A malta do Alcoitão

sábado, 9 de junho de 2012

A propósito das nossas flores




Raiz – a raiz fixa a planta ao solo e absorve a água e os sais minerais.
Caule – o caule sustenta a planta e transporta a água da raiz até às folhas.
Folha – a folha é a responsável pela respiração da planta.
Frutos – as sementes do fruto dão origem a uma nova planta.
Flores – permitem a reprodução das plantas.
A folha é um dos órgãos mais importantes da planta, pois é nela que a planta irá fabricar o seu próprio alimento (açúcar) através da fotossíntese. As folhas podem ser subterrâneas, aquáticas ou aéreas.
A folha é constituída por bainha, limbo e pecíolo. Se não possui um destes constituintes a folha é incompleta, mas se possuir todos é completa. Existem várias formas de classificar as folhas quanto ao recorte e à forma.
Hibisco
Gostei de saber que é uma flor originária da Ásia e que é o símbolo nacional da Malásia e do Havai.
Informação adicional: o seu nome significa Ísis (deusa egípcia) e as suas flores são utilizadas para fazer chá (com efeito laxante e diurético), geleias e corante natural.


Estrelícia
Achei interessante saber que é uma planta herbácea. Pode medir aproximadamente 1,20m de altura, as suas flores têm mais ou menos 15 cm e apresentam uma cor laranja cuja forma é parecida com a cabeça de uma ave, por isso também é chamada bico-de-tucano.
Informação adicional: Estas flores atraem os beija-flores, são conhecidas como a ave do paraíso e são o símbolo da cidade de Los Angeles.


Inês
Dália
Escolhi esta flor porque tem um nome muito interessante (pode ser um nome próprio feminino), bonito e uma forma fora de vulgar.
Informação adicional: é uma flor originária das planícies mexicanas que deve o seu nome ao botânico sueco Dahl que foi o responsável pela sua divulgação no mundo. É uma flor demasiado sensível ao frio e às variações do tempo, por isso são o símbolo da ilusão, da gentileza e do que passa muito rápido.


Ivan
Jarro
Gostei de saber que o jarro também é conhecido por lírio da paz. Foi importante saber que as raízes são tóxicas.
Informação adicional: é uma das flores mais populares em Portugal, pois é cada vez mais utilizada para decoração e para ramos de noiva, porque simboliza a pureza.


Amor-perfeito
Escolhi esta flor porque gosto do nome. Vou oferecê-la-la à minha mãe por significar o amor que sinto por ela: um amor perfeito.
Gostei de saber que as pétalas servem para enfeitar as saladas, sopas e outros pratos.
Informação adicional: as suas pétalas são utilizadas na culinária, pois têm um sabor doce. As cores desta flor são variadas como as cores do arco-íris.


João
Rosa
Eu gostei de saber que as rosas foram trazidas do Brasil e que delas se pode fazer chá e perfumes.
Informação adicional: além de ser uma flor linda é extremamente útil na medicina natural.


Paulinho
A malta do Alcoitão
Blog BoniFrati