terça-feira, 27 de março de 2007

Olá Malta...
Aqui está o filme do da terra do Garcia!



PS: Não é fácil fazer um filme (acho eu), mas explico.
Vão ao menu Iniciar, Todos os programas, Acessórios e encontram o programa Windows Movie Maker. Fazem o filme guardam no computador, depois criam uma conta no youtube (muito fácil) e já está!
Qualquer dúvida digam.

Um abraço (6)Rafa

terça-feira, 20 de março de 2007

Mestre Filipe e os Meninos de Outros Continentes

Queremos ouvir e ver mais peças do Mestre Filipe, porque ele e a sua equipa são fantásticos! Fazem-nos rir, participar nas peças e ficar a pensar nas histórias. Hoje, representou, com marionetas, este poema de Luísa Ducla Soares em forma de conto.

"Meninos de todas as cores

Era uma vez um menino branco, chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:

É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce
porque é branco o leite, tão saboroso
porque é branca a neve, tão linda.

Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos são amarelos.
Arranjou uma amiga, chamada Flor de Lótus que, como todos os meninos amarelos, dizia:

É bom ser amarelo
porque é amarelo o sol
e amarelo o girassol
mais a areia amarela da praia.

O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos.
Fez-se amigo de um pequeno caçador, chamado Lumumba que, com os outros meninos pretos, dizia:

É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam a toda a parte.

O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos. Escolheu, para brincar aos índios, um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:

É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.

O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Bábá, que dizia:

É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como o chocolate

Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:

É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.

Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores. "

O Mestre Filipe aceita e agradece a cestinha dos alunos de Alcabideche.
O seu endereço é o seguinte:

A Malta de Alcoitão

Uma Tarde Incrível

Os colegas da Escola de Alcabideche fizeram uma visita ao CMR de Alcoitão para nos conhecermos uns aos outros e convivermos um bocado. Trouxeram-nos umas cestas feitas por eles com amêndoas e rebuçados embrulhados num papel bonito e atado com uma fitinha.
Oferecemos-lhes bolo de cenoura e de maçã e, ainda, assistimos todos a uma peça de teatro representada pelo Mestre Filipe. A peça foi bonita, porque falava de um menino que resolveu viajar e encontrou outros meninos de vários continentes e chegou à conclusão de que somos todos iguais independentemente da cor e da cultura de cada um.
A Idília gostou muito da cestinha e o Teutónio não gosta de teatro, mas adorou as amêndoas e como é um guloso já as comeu todas. A Joana gostou de tudo, mas, principalmente, do teatro, até quis escrever no livro de opiniões da equipa do Mestre Filipe que lhe deu o endereço da sua página na internet.
A Susana gostou da cesta que lhe deram: cor-de-rosa com um coelho muito bonito colado e com uns olhos como os dos bonecos de peluche. Não a largou um minuto!
Queremos agradecer aos nossos amiguinhos de Alcabideche a simpática visita. Espero que tenham gostado da recepção. Escrevam no nosso blog o que pensam de nós e do teatro a que assistiram.
Vamos colocar apenas duas fotografias, porque, como sabem, não podemos colocar as nossas caras num sítio público. A professora Sónia vai imprimir algumas fotografias para vos oferecer.


Esta cesta não é uma fofura?

A Susaninha a imitar o mar: outra fofura! (isto diz a professora Sónia)

Idília, Joana, Teutónio e Susana

A Malta de Alcoitão

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