quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Poema à flor

Depois de visionarmos o filme "A maior flor do mundo" e de lermos a obra homónima de José Saramago, vamos elaborar algumas tarefas sobre esta história.
Um poema e um desenho são os primeiros desta leva de trabalhos.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O quivi, um fruto saudável

Origem: sul da China

Propriedades: tem quase o dobro da vitamina C da laranja o que é bom para o sistema imunitário; mais fibra do que a maçã que é ótimo para a digestão; vitamina E para manter a pele jovem; cobre para nos dar energia; contém, ainda, betacaroteno e luteína que previnem doenças cancerígenas.

Como escolher: carregamos suavemente com o polegar na zona média do fruto, se sentirmos que está ligeiramente mole e volta à sua forma inicial significa que está pronto para comer. Deve-se evitar comprar aqueles que estão com um aspeto enrugado.

Como conservar: no frigorífico e evitar misturar com outra fruta.

Ideias para comer quivi: pode-se comer simples, em batidos, compotas, sobremesas ou como aperitivo.

Uma receita saudável:
Compota de quivi  
 Ingredientes:

 1 kg de quivi aos pedaços
 500 g de açúcar
 3 colheres de sopa de sumo de limão 

Modo de preparação:

Primeiro, leve ao lume uma panela ou um tacho com os pedaços de quivi, o açúcar e o sumo de limão, durante 15 minutos, e mexa muito bem para não pegar ao fundo. Depois, retire do lume e triture com a varinha mágica, colocando, em seguida, em frascos coloridos e com um rótulo bonito. Colocar no frigorífico para ser comido fresco. 


Bruna Pitau

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O ADN do quivi

Preparação do quivi

O ADN (ácido desoxirribonucleico) é uma molécula que contém a informação necessária para o funcionamento da unidade básica dos seres vivos – a célula. O ADN está para a célula como o cérebro está para o corpo humano ou o corpo diretivo está para uma escola.
As principais características do ADN são as seguintes:
Molécula constituída por nucleótidos (grupo fosfato, base azotada e desoxirribose);
Estrutura de cadeia dupla em hélice constituída por duas cadeias polinucleotídicas;
Localiza-se no núcleo e cloroplasto da célula;
A base azotada pode ser a adenina, citosina, guanina e timina.

Protocolo experimental 
Materiais: Quivi
10ml de detergente da loiça, 1 colher de sal e 70ml de água destiladaAlmofarizPapel de filtro2 tubos de ensaio
Álcool refrigerado2 recipientes de vidro. 
Procedimento: 1 -  Descasque e corte o quivi em bocados e coloque-o no almofariz;2 – Deite o sal e o detergente num frasco com água destilada. Agite    suavemente a mistura;3 – Coloque a mistura obtida no almofariz e triture;4 – Filtre, sucessivamente, o produto obtido através de papel de filtro;5 – Faça escorrer, lentamente, álcool refrigerado em quantidade igual à do filtrado. Espere algum tempo e observe a formação de duas fases: uma superior, alcoólica, e outra inferior, aquosa;6 – O ADN, insolúvel no álcool, agrega-se numa massa de filamentos esbranquiçada que contém proteínas e nucleótidos.
O objetivo desta experiência foi a visualização do ADN a olho nu, ou seja, os agregados de várias das suas moléculas. Conseguimos tirá-los do núcleo da célula através de diferentes técnicas laboratoriais.
Foi escolhido o quivi, porque é um fruto que é fácil de esmagar e a cor verde permite uma melhor distinção dos filamentos do ADN. O quivi é constituído por células vegetais que apresentam uma parede celular que é necessário romper para que o ADN possa ser libertado.
Isto consegue-se através da trituração / maceração do fruto. Foi também adicionado detergente de modo a que fossem rompidas as membranas celulares e nucleares das células que proporcionou a libertação do ADN do núcleo.
O sal misturado com a água forma iões de sódio e cloro pelo que permitiu remover e agregar as moléculas do ADN visto estas serem moléculas polares.
O álcool foi colocado no congelador para que se criasse um choque térmico e sendo imiscível com a água permitiu a ascensão dos agregados do ADN. O álcool, embora tenha estado no congelador durante 24 horas não congelou, porque isso apenas seria possível com temperaturas muito baixas.
Macerar o quivi

Adicionar o sal

Filtrar a solução #1

Filtrar a solução #2

Adicionar o álcool com muito cuidado

As duas camadas: uma alcoólica e outra aquosa

O ADN do quivi: os filamentos esbranquiçados

Através desta molécula tão importante consegue-se descobrir um possível homicida, identificar o verdadeiro pai ou mãe, criar clones ou organismos geneticamente modificados. O milho e a soja, por exemplo, têm sido alvo de manipulações a este nível e não há garantias de que este processo de criação de alimentos seja isento de riscos para a saúde quer do ser humano quer do ambiente.
Será conveniente, ao adquirirmos e consumirmos estes alimentos, procurar símbolos nos invólucros que refiram que estes são de agricultura biológica ou orgânicos.

Trabalho elaborado por António Fonseca (11º ano)
Orientação das professoras Alice Gonçalves e Sónia Bártolo
Blog BoniFrati