quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sonhos e Medos

Lemos a obra "As Naus de Verde Pinho", de Manuel Alegre, que está escrita em verso e narra a viagem de Bartolomeu Dias de uma maneira engraçada. Este navegador português conseguiu passar além do cabo da Boa Esperança, no Sul do continente africano, local difícil onde muitos naufrágios aconteceram. Os marinheiros tinham medo daquele sítio e então criaram-se lendas como se o Cabo fosse um papão, um Perna-de-Pau que só diz mal dos portugueses, um monstro, um gigante, por isso também chamado o Cabo do Medo ou o Cabo das Tormentas.
O mar representou para o povo português a expansão, a descoberta de novas terras, a conquista de novos caminhos para alcançar a Ásia. Ao mesmo tempo que significava a morte, o medo e o perigo, a ambição e a curiosidade fizeram com que os marinheiros destemidos o enfrentassem em viagens que ficaram na História de Portugal.
Fizemos pesquisas para perceber a diferença entre as características de uma caravela e de uma nau; para saber em que época foi realizada esta viagem de Bartolomeu Dias (a cronologia dos reis de Portugal e as várias dinastias); e também para descobrir o significado das cores e dos elementos que constituem a nossa bandeira.
Analisámos esta reprodução de uma iluminura da mais antiga vista de Lisboa (trazida pela prof. Sónia) e observámos as diferenças entre as caravelas e as naus que navegam no rio Tejo.
Depois de termos elaborado uma ficha de leitura sobre a obra, revelámos os nossos medos e sonhos.
Medos da Inês: operações e cobras.
Medos do Malam: gatos, andar sozinho numa rua desconhecida, andar no mato.
Sonhos da Inês: ir a Hollywood, ser veterinária, voltar atrás no tempo, não morrer e não perder os seus familiares.
Sonhos do Malam: ser livre, ter tudo de bom na vida, ser feliz e voltar atrás no tempo.
Aqui ficam os nossos desenhos sobre os nossos medos, sonhos e viagens.
Maria Inês e Malam Sané
A Malta do Alcoitão

domingo, 18 de abril de 2010

A História Rabugenta

Num dia de sol e calor passeava um pato pela água e depois encontrou outro pato que disse:
- Queres brincar comigo?
- Não, não posso, tenho de fazer trabalhos.
- Quais trabalhos? Se eu te ajudar é mais rápido.
- Não, eu faço sozinho. Não preciso da tua ajuda. Vai-te embora!
Quando o pato rabugento estava a regressar a casa, apareceu um pato maior do que ele e era ainda mais rabugento e gritou:
- Sai daqui, este é o meu território! Arranco-te essas penas!
- Não, porque assim tenho frio de noite.
- Então, sai daqui!
- Está bem, eu saio, mas detesto patos rabugentos!
- Disseste alguma coisa?
- Não, não disse nada.
Quando chegou a casa, a mãe pata perguntou-lhe:
- Porque é que não tomaste conta dos bebés?
- Fui passear.
- Tu o quê?
E arrancou-lhe as penas e deitou-as para o lago.
Um dia o pato rabugento e grande viu as penas, riu-se muito e resolveu visitar o pato pequeno.
- Acabei de ver estas penas, disse ele.
E riram-se todos e viram o pato sem penas.
O pato aprendeu que não se deve ser rabugento com as pessoas.

Lafton Mendes da Costa
A Malta do Alcoitão

O Peixe Palhaço

Estive a desenhar e a pintar um peixe palhaço com a professora Andreia. Estudei algumas das suas características. Tenho curiosidade sobre a vida e o comportamento dos animais em geral. Gosto muito de animais.

Lafton Mendes
A Malta do Alcoitão
Blog BoniFrati