quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O dia dos namorados na escola do Alcoitão

Este ano letivo, no nosso jornal de parede colocámos uma cesta com ramos de alfazema plantada e criada na horta da escola. Quem passava, tirava um ramo para si ou para oferecer.






 A Bruna fez uma réplica da pintura de Mikel Urmeneta que fala do amor no espaço. O amor é um sentimento universal que gostaríamos que fosse ainda mais universal.
Após ter estudado o texto poético, a aluna elaborou um poema sobre o sentimento "amor" com base em técnicas que lhe foram fornecidas.



Amar,
É um sentimento que não se vê,
Mas que se sente.
Amar é como um bolo de chocolate,
É doce e especial.

Quando se ama
É como se o mundo fosse mais belo,
Se tornasse mais colorido.

É tão bom quando amamos,
Nunca nos sentimos sós.
Estamos com a pessoa que amamos.
E sentimo-nos especiais.
Bruna Pitau 


A propósito da poesía concreta, dos poemas visuais, de signo linguístico (significado e significante), trabalhámos o poema de Décio Pignatari.

 Antes de te conhecer, estava perdido numa floresta sombria. 
Quando te conheci, as folhas ficaram mais verdes. As flores nasceram e um sol brilhante apareceu. Ajudaste-me a encontrar um caminho, uma saída deste passado obscuro. A minha floresta transformou-se num jardim onde viverei o resto da minha vida. Assim, um eu transformou-se em nós.
António Fonseca 


Fizemos selos subordinados ao tema para enfeitar os nossos trabalhos.




A malta do Alcoitão

Um diálogo ecológico


Flor elaborada, com materiais reciclados, por Bruna Pitau

A partir do visionamento do filme de animação "A maior flor do mundo", baseado no conto homónimo de José Saramago, e da leitura da Carta Europeia da Água, a Bruna criou um diálogo entre a flor e o rapaz.

_ Olá, eu chamo-me Margarida. Sou a maior flor do mundo e estou grata por tu, João, me teres dado água para me salvar a vida.
_ Quantos anos tens, Margarida?
_ Tenho 5 anos e vivia à sombra daquela minha amiga cerejeira que o teu pai arrancou no outro dia.
_ Desculpa, o meu pai foi ingrato. Não percebeu que tu e a cerejeira eram tão amigas que não podiam viver uma sem a outra. A amizade é assim…
_ Tu estás perdoado, porque não foste tu que tiveste a culpa e de certeza que o teu pai já aprendeu a lição. Os seres humanos deviam aprender que todos somos importantes uns para os outros. Por exemplo, nós não podemos viver sem água, por isso é preciso que cuidem de nós, vegetação, e de todos os elementos da Natureza.
_ O que achas, Margarida, já que tu és sábia, o que devemos fazer para preservar a água?
_ Então, vocês devem poupar água e nunca o contrário: desperdiçar. Por exemplo, para cuidarmos da água, não podemos deixar torneiras a pingar, mangueiras deixadas com água a correr, não tomar banho de imersão que gasta o dobro de água.
_ Então e o que devemos fazer mais?
_ Verifica se as torneiras estão bem fechadas. Toma duches rápidos. Quando lavares o carro com o teu pai, utiliza uma esponja e um balde. Quando lavares a loiça no lava-loiça, junta uma quantidade boa de loiça para não lavares individualmente, pois gastas mais água se lavares debaixo da torneira. Ah! E mais uma coisa! Sabias que cada pessoa gasta em média 100 litros de água por dia?
_ A sério? Mas eu não gasto assim tanta água!
_ Esqueci-me de te dizer que nas aldeias e em regiões pouco desenvolvidas gasta-se menos água.
_ Mas eu tenho um jardim onde gasto muita água. O que achas que eu faça?
_ Então começa a poupar!
_ Mas como?
_ Rega o teu jardim de manhã bem cedo ou à noite, quando há menos calor.
_ Obrigada Margarida. O que tu sabes!
_ Sei mais umas coisas. Olha, sabias também que há uma Carta Europeia da Água?
_ A sério?
_ Foi criada em maio de 1968 e contém os princípios para a preservação deste bem natural e precioso. Assim, talvez a água não nos falte no futuro.


Bruna Pitau

Blog BoniFrati