sábado, 30 de novembro de 2013

O escaravelho e a sua vida



Como o escaravelho é uma das personagens importantes no filme animado "A maior flor do mundo" de José Saramago, elaborei um texto sobre este animal tão curioso e fiquei a perceber o que andava ele a fazer no chão da floresta.

O escaravelho pertence à classe dos insetos.
Existem cerca de 370 mil espécies de escaravelhos em todo mundo com várias formas e cores, no entanto todos eles têm umas asas fortes para protegerem as asas mais frágeis que são as de dentro que servem para voar.
O revestimento do seu corpo chama-se quitina, substância dura que protege o inseto das agressões exteriores.Existem escaravelhos pequenos e muito grandes quase do tamanho da nossa palma da mão, mas eles não nos fazem mal. Os machos lutam uns com os outros, por isso têm uns chifres grandes.O solo é o principal local onde os escaravelhos interagem com a natureza. O solo é um sistema de equilíbrio dinâmico resultante de uma longa interação entre componentes abióticos e seres vivos. É uma mistura complexa de material rochoso alterado, minerais, matéria orgânica, água e ar. Estes componentes são misturados pelos seres vivos do solo, como por exemplo, os escaravelhos que, por isso são chamados decompositores. O escaravelho é também denominado como animal detritívoro, pois é responsável pela fragmentação dos detritos – excrementos, cadáveres e restos de seres vivos. 
CURIOSIDADES 

No Antigo Egito, os escaravelhos eram considerados sagrados, porque simbolizavam a imortalidade. 
O escaravelho-bosta alimenta-se da seguinte forma: com as patas de trás, vai empurrando o pedaço de bosta (excrementos de animais / fezes) até fazer uma bola quase perfeita que leva até à sua toca (o seu nicho ecológico) e do qual se alimenta. 
Usa também outro pedaço de bosta para fazer uma espécie de ninho, onde depois a fêmea vai pôr os seus ovos.

João Afonso

"A maior flor do mundo" de José Saramago

Depois de visionar o filme de animação "A maior flor do mundo" sobre o conto homónimo de José Saramago, o Afonso, à luz da Ciência e da Literatura (conteúdos letivos abordados nas disciplinas de Ciências Naturais e de Português), escreveu o seguinte texto:

O ambiente é a união entre os seres vivos e o meio que os rodeia.
Neste conto, o espaço onde se passa a maior parte da ação é numa floresta com muitas árvores onde vivem várias espécies vegetais e animais, como por exemplo, um escaravelho, borboletas e flores coloridas. Há também uma aldeia, a Vila Flor, que tem uma pequena urbanização em construção, Urbanização das Flores, onde vivem famílias, assim como a personagem principal, o Tiago, com os seus pais, o João e a Maria.
O narrador chama-se José e é um narrador participante que é um cientista que anda a observar e a tirar apontamentos sobre o meio ambiente que o rodeia.
Para serem da mesma espécie os indivíduos devem reproduzir-se entre si e originar descendentes férteis, por isso as personagens da história pertencem a espécies diferentes. Umas são mais importantes do que outras. Umas interagem bem com o meio ambiente, outras mal. O narrador apenas observa, não faz mal à natureza.
O Tiago e o pai João fazem mal à natureza. O pai arranca uma árvore que dava sombra a uma flor que viviam em cooperação, o que vai dar origem a uma alteração na vida da flor. O Tiago apanha um escaravelho e mete-o numa caixa, tirando-o do seu habitat.
Escaravelho, borboletas e seres humanos deviam viver em cooperação, mas, neste conto, os humanos destroem os ecossistemas, arrancando árvores o que leva à desertificação do planeta.
Se um habitat é um local com condições adequadas para uma espécie viver, encontro vários como a floresta com um rio à volta, muitas árvores verdes que dão sombra à vegetação rasteira e a flores. Nesta floresta, ouve-se o som de pássaros e do vento a passar entre as árvores.
A vila é um outro habitat diferente, castanho, azul, verde e tem casas baixas com jardins para os humanos. Um habitat pode ter vários nichos ecológicos, por exemplo, na floresta, o escaravelho vive junto ao solo do qual retira o seu sustento para sobreviver e a borboleta mais junto das flores. O solo, as flores, uma árvore são espaços mais pequenos na floresta onde estas espécies vivem, por isso são nichos ecológicos.
A ação do conto passa-se quase toda na Floresta do Tiago que se encontra rodeada por um rio - um ecossistema aquático.
O Tiago é uma personagem valente que salvou a flor de ser morta pelo calor excessivo do Sol, os fatores abióticos. A flor precisava de água, um outro fator abiótico, para sobreviver. O Tiago vai ao rio buscar água na concha da sua mão vezes sem conta e deita-a no solo onde estão as raízes da flor que começa a beber e a acordar aos poucos. Ganha vida e cresce até ficar gigante.
O Tiago é um herói, porque foi corajoso, pensou no sofrimento da flor e percebeu que a natureza deve ser tratada e protegida pelos humanos.
Por fim, ele deitou-se junto da sua amiga que agradece, oferecendo-lhe uma pétala para se tapar, enquanto dorme um pouco.
As pessoas da Urbanização, quando o Sol nasce, juntam-se para olhar a flor grande que os cumprimenta no horizonte. A verdade é que nunca,  mas nunca mais, fizeram mal à Floresta  do Tiago, porque aprenderam a lição: devemos respeitar as outras espécies (vegetais e animais) e viver em cooperação com elas.

 trabalhos elaborados no Paint
João Afonso

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Uma família de monstros



O Afonso e o Rafael inventaram uma história acerca dos monstros que foram criados para o Dia das Bruxas. Esta história tem duas partes distintas: uma foi escrita pelo Afonso que tem 15 anos e a outra pelo Rafael que tem 8 anos. Vejam se descobrem quem é o autor de cada parte.
Além disso, trata-se de um conto que respeita as categorias da narrativa, pois tem um narrador, personagens, tempo, espaço e ação.
O texto narrativo será terminado pelos nossos colegas da turma PCA1, da professora Isabel Nunes, da Escola Básica de Alcabideche. Quem quiser dar mais ideias para o final desta história, faça o favor de nos enviar.

A família mostrenga de guardas


Era uma vez uma família de monstros. Por acaso era uma família de monstros bons.
O pai, o monstro de três olhos, trabalhava a guardar casas para que os ladrões não se atrevessem a entrar e a roubar.
A sua mulher, a nariguda, não trabalhava, porque tinha que cuidar dos seus dezasseis filhos que eram malandros e inquietos, pois mexiam-se muito, assustavam-se uns aos outros e brincavam bastante.
Um dia, os filhos estavam a combinar que queriam falar com o pai para trabalharem com ele. Queriam aprender os sustos e os gritos que ele fazia. Decidiram conversar sobre este assunto à hora do jantar.
Naquela altura o pai estava a guardar a casa nº 7, na Rua dos Arrepios que era muito grande e tinha lá dentro coisas valiosas.
Quando o pai chegou a casa, os filhos perguntaram-lhe por que razão é que não tinham asas, pois assim não podiam voar para o ajudar melhor.
O pai respondeu-lhes que não precisavam de asas para voar, porque eles já se deslocavam pelo ar. Os filhos admiraram-se:
- O quê, pai? Mas nós nem sequer nos conseguimos deslocar pelo ar!
A mãe entrou na sala e perguntou sobre o que eles estavam a falar. O pai respondeu-lhe e ela disse aos seus filhos que, quando crescessem, conseguiriam voar.
Sete anos depois, eles cresceram e fizeram a sua vida de adultos.
Uns eram polícias, ao serviço da “ARREPIOS”, uma agência da P.S.P., ou seja, Polícia de Segurança Popular, que atuava com a ajuda de máquinas de Game Boy evoluídas.
Outros eram bombeiros da zona Terror – uma cidade com muitos sustos causados pelos fogos que os ogres lançavam aos prédios, às casas e às escolas.
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