sexta-feira, 15 de junho de 2012

A história dos brincos de penas


Lemos a obra “A história dos brincos de penas” de Maria Teresa Maia Gonzalez e analisámos as personagens, o espaço onde se passa a ação, os assuntos abordados. 
No entanto, antes de sabermos estes pormenores, observámos a capa e demos algumas ideias sobre o que estaria escrito nas páginas daquele livro: talvez fosse uma história sobre um pássaro que ficava sem penas e deixava de voar ou uma história sobre o vento suave; aquelas cores só nos lembravam África, mas depois da professora Sónia nos mostrar umas fotografias de uns índios norte-americanos com roupas coloridas, penas e colares é que percebemos que a ação se passaria no continente americano.

·      Local: tribo dos índios Sempre-em pé / planície da Águia Tonta;

·      Coisas de índios: “tipi” – nome dado a uma tenda índia; reunião à volta da fogueira; feiticeiro da tribo; chefes das tribos e as suas lutas; tribos vizinhas: Pés-na-terra e o seu chefe Ponta-pé; curandeiro; bebidas mágicas; colares de dentes/ossos de jacaré, de tubarão, de galinha; trança nos cabelos; os nomes das pessoas e das tribos estão relacionadas com características dessas pessoas e desses grupos; importância dada à lua, aos chás de ervas; passar o cachimbo de mão em mão; canção sobre coiotes; contam o tempo através das fases da lua e não com relógios;

·      Coisas do mundo moderno: Tio Patinhas, caricas de Coca-cola; caixas de Chiclets, biscoitos; estar de férias no Brasil; mercurocromo; anúncio de televisão sobre cigarros; lupa para ver bem; filme;

·      As personagens:

Pé-de-vento (índia a quem o livro é dedicado e irmã da narradora)
Pé-chato (personagem/narradora a quem pertencem as penas)
Pé-de-atleta (rapaz pequeno, quase a fazer 10 anos, personagem principal)
Pé-grande (pai do Pé-de-atleta)
Pé-calçado (professor)
Pé-descalço (vigilante da escola)
Pé-de-meia (tia de Pé-de-atleta)
Pé-de-salsa (ajudante do cozinheiro do Chefe de cozinha da tribo)
Pé-de-porco (cozinheiro)
Pé-de-escuteiro (ajudante do feiticeiro)
Pé-direito (curandeiro da tribo)
Pé-atrás (bisavó do curandeiro)
Pé-de-cabra (ladrão que tinha estado preso por roubar cavalos à tribo vizinha)
Pé-de-galinha (a mulher mais velha da tribo e que já via mal)
Pied-de-poule (irmã gémea de Pé-de-galinha)
Pé-de-dança (mestre de cerimónias da tribo)
Pé-coxinho (tinha ficado com o pé esquerdo sob a roda de uma carroça)
Pé-na-tábua (o condutor mais rápido)
Pé-firme (mulher do chefe)
Pé-de-chumbo (pior dançarino da tribo)
Sem-pé (baixa, refilona, tinha muitos calos, andava sempre de botas)
Pé-ante-pé (o mais preguiçoso da tribo)
Pé-na-argola (sonhava ser juiz)
Pé-sujo (odiava tomar banho e só o fazia no dia do seu aniversário)
Pé-leve (campeão de corrida com obstáculos)
Pé-em-riste (tinha voz de poucos amigos e usava pulseiras num pé)
Pé-de-galo (um dos chefes conselheiros)
Pé-prá-cova (outro dos conselheiros com 90 anos)
Pé-de-guerra ( outro conselheiro, companheiro de muitas lutas, tinha 98 anos)
Pé-sentado (o mais velho dos conselheiros, tinha 103 anos, sofria de joanetes)
Pé-dali (artesão da tribo: fabricante de tapetes e de tipis)
Pé-de-nabo (tetravô da narradora e grande filósofo)

Fizemos o seguinte trabalho sobre as penas e os pássaros que aparecem na história. Não foi fácil descobrir as penas que pertencem a cada pássaro.






O João fez este desenho sobre as penas e os tipis dos índios. No canto inferior direito está a decorrer a reunião dos chefes índios da tribo.


Ana Raquel, Inês, João e Rúben
A malta do Alcoitão

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