quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Um peixe com um sorriso



Depois de visionarmos este filme baseado numa obra escrita e ilustrada pelo escritor e ilustrador tailandês Jimmy Liao, escrevemos uma história onde o narrador tinha que ser o peixe. Falámos sobre as principais características do texto narrativo e, depois, foi mãos à obra! Esperemos que gostem da nossa versão.

O homem e o seu peixe sorridente

Eu, Bagre, nasci no mar de Cascais e fui apanhado por um grupo de pescadores, por isso passei a viver num aquário grande, numa loja de animais, na bela estrada desta vila.
Estava aborrecido, quando vi um homem que passava todos os dias em frente à minha nova casa-prisão. Ele olhava para mim, porque eu fazia barulho no vidro do aquário e sorria.
Num dia de chuva, ele passou pela loja a beber vinho e caiu no chão. Percebi que este homem sofria e precisava de uma companhia agradável.
Na manhã seguinte, ele entrou na loja, comprou-me e levou-me para casa num aquário redondo. Fazia todas as atividades diárias com ele: comia à mesa, tomava banho, via televisão e dormia no seu quarto.
Vivia irritado, triste porque o espaço era ainda mais pequeno do que o aquário da vila.
Graciano, o meu dono, era feliz, mas eu não!
Através do meu pensamento, Graciano teve um sonho. Sonhou que ia atrás de mim até uma floresta sempre com um ar muito alegre, lembrou-se dos tempos em que era criança e resolveu ir nadar comigo para um mar grande. Nesse sonho, obriguei-o a imaginar que estava num aquário redondo como o meu. Graciano detestou essa sensação, pois não tinha espaço para nada.
Acordou aflito. Ficou a olhar para mim durante uma hora até que resolveu fazer uma viagem ao mar e libertar-me.
Foi a minha satisfação completa, porque tinha espaço para fazer tudo o que queria e que precisava.
Graciano continuou a viver na sua casa e vinha visitar-me de barco. Eu nadava e saltava como um golfinho. Dei-lhe um beijo e ficámos amigos para sempre, cada um na sua casa.

Isnaba e Bruna
A malta do Alcoitão

A fish with a smile



O peixe desenhado pelo Diogo e pela Cassiana



Gostei muito deste filme e, principalmente, da música, do barulho da água no aquário grande.
Procurámos o peixe que ria e eu descobri-o. Dei-lhe o nome de Pinóquio, porque tinha o nariz comprido.
Acho que o homem devia comprar outros peixinhos para fazerem companhia ao Pinóquio e também um aquário maior. Ele só percebeu isso quando foi nadar para o mar.
O homem vive na terra e o peixe vive no mar, por isso eles não podiam ficar juntos.
A amizade entre o homem e o peixinho é bonita.
Não sabia que os aquários redondos e pequeninos fazem mal aos peixinhos!

Ângela
A malta do Alcoitão

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Água é mais importante do que o ouro!

Lemos um artigo numa revista que falava sobre o desperdício de água. Ficámos um pouco assustados com os litros de água que gastamos todos os dias.
Há que ter cuidado!
Dizia o texto:

Sempre que preparamos um chá, gastamos 1 litro;
Para pôr uma máquina de lavar roupa a funcionar, gastamos 160 litros;
Quando lavamos a loiça, gastamos 75 litros;
Quando tomamos um banho de imersão (banho de espuma), gastamos 189 litros;
Quando lavamos os dentes, gastamos mais ou menos 1 litro;
Para regar as plantas, gastamos 2 litros (se for com regador, pois com mangueira é muito mais);
Para lavar a cara, gastamos 2 litros;
Quando descarregamos o autoclismo, gastamos 15 litros!
Ainda falta para cozinhar, para beber, para limpar a casa…

O texto informava também que um sexto da população não tem acesso a água potável e mais de dois milhões morrem, todos os anos, por doenças transmitidas pela água. No entanto, uma pessoa que viva num país desenvolvido gasta mais de 450 litros de água por dia nas suas rotinas diárias. Se todos gastássemos o mesmo, a água potável do nosso planeta acabaria em oito anos.
Afinal, gastamos vinte e três vezes mais água do que o recomendado pelas Nações Unidas.

Bruna, Isnaba, Nuno
A malta do Alcoitão

Água na natureza

A maior parte da água que cobre a Terra encontra-se nos oceanos, nos lagos e nos rios.
Também podemos encontrar água nas regiões polares, no subsolo e na atmosfera.
O solo, as plantas, os animais e os seres humanos são constituídos por água e precisam de água para a sua sobrevivência.
Apesar de haver muita água na Terra, nós apenas podemos utilizar para nosso consumo uma pequena porção dessa água, pois grande parte dela não possui as propriedades necessárias, ou seja, não é potável.

Viagem na Terra, de Catarina Rosa Peralta e Maria Beleza Calhau (adaptação)

Fizemos uma ficha sobre este texto e descobrimos expressões engraçadas relacionadas com a água.

Água potável – água considerada própria para consumo;
água choca – água parada, estragada;
água natural – água proveniente da chuva;
água benta – água usada em cerimónias religiosas e que se encontra nas igrejas para as pessoas se benzerem.

Expressões em sentido figurado ou conotativo:

Sem dizer água vai
Dar água pela barba
Deitar água na fervura
Deitar tudo por água abaixo
Ficar com a cabeça em água
Sentir-se como peixe na água
Fazer crescer água na boca
Ferver em pouca água
Levar a água ao seu moinho
Meter água

Se alguém não souber o significado destas expressões, nós explicamos.

Bruna e Isnaba

A malta do Alcoitão

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Mafalda preocupada com a poluição

“É água pura que podemos beber diretamente dos rios e lagos e que nos pedem constantemente para ter cuidado e não estragar. É um bem precioso que daqui a uns anos valerá mais do que o ouro.”
Esta frase foi retirada da crónica de João e Alexandre (Olhando pelo Mundo), durante a visita ao glaciar Perito Moreno, na Argentina, na fronteira com o Chile, sobre a água que se encontra nesta região.
Colocámos os balões de fala e de pensamento nesta tira de BD do artista argentino Quino.


Bruna, Cassiana e Nuno

A malta do Alcoitão
Os nossos amigos fotógrafos, João e Alexandre (OPM), quando estiveram em Buenos Aires, capital da Argentina, enviaram-nos esta fotografia onde estão sentados no banco onde Quino criou a célebre personagem da BD - Mafalda.
Depois de estudarmos as características da banda desenhada, elaborámos uma breve biografia de Quino e lemos algumas tiras da famosa Mafaldinha.


Breve biografia de um artista argentino

Quino é o pseudónimo de Joaquín Salvador, autor de banda desenhada, ilustrador e caricaturista argentino. Famoso por ser o criador da também famosa personagem Mafalda, uma rapariga com características muito especiais, como por exemplo: crítica dos seres humanos, contestatária e inteligente.
Nasceu em Mendoza, Argentina, a 17 de julho de 1932 e tirou o curso de Belas Artes.
Mudou-se para Buenos Aires, em 1954, onde o seu trabalho acabaria por ser devidamente reconhecido.
A malta do Alcoitão

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Notícia de última hora



Portugueses chegam ao glaciar Perito Moreno

No dia 8 de Janeiro, dois fotógrafos pertencentes à ONG - Médicos do Mundo, Alexandre Costa e João Vicente, visitaram o glaciar Perito Moreno, na Argentina.
Esta viagem ao continente americano pretende ser narrada num futuro livro bem documentado com imagens dos vários países por onde os fotógrafos portugueses irão passar.
Este glaciar localiza-se na Argentina e está situado entre os 47º e 51º de latitude sul e vai desde o Campo de Gelo Patagónico Sul, na fronteira entre a Argentina e o Chile, até ao braço sul do Lago Argentino, possuindo cinco quilómetros de largura e sessenta metros de altura.
O seu nome é uma homenagem a Francisco Pascasio Moreno criador da Sociedade Científica Argentina e um grande pesquisador da região austral daquele país.
O glaciar é estável e é considerado uma das reservas de água doce mais importantes do mundo.

Jornal “Malta do Alcoitão”, 9 janeiro de 2012

Bruna, Cassiana e Nuno

Aprender a descrever

Aprendemos a fazer uma descrição. O que vemos numa imagem ou num filme? Há pequenos pormenores que nos escapam. Vimos o filme de Alex e João três vezes para conseguir elaborar a notícia e preencher o quadro sobre o que visionámos.

A descrição não foi fácil de elaborar, pois não há muitos elementos para descrever. A notícia foi mais interessante.

Dois pontos vermelhos na neve

Os caminhantes, João e Alexandre, estão vestidos com uma roupa quente própria para a neve: casacos vermelhos, calças castanhas, gorros, óculos protetores e botas com bases de ferro dentadas (crampons) para que possam caminhar com segurança.
Encontram-se no Glaciar Perito Moreno, Argentina, um dos poucos glaciares mundiais que está estável e que é considerado uma das reservas de água doce mais importantes do nosso planeta.
Os dois fotógrafos estão rodeados de gelo branco, azul, verde e manchas cinzentas.
Embora estejam alegres, percebe-se que não estão no seu clima habitual, pois o glaciar é enorme e eles parecem mesmo duas crianças pequeninas.

Bruna Carapêto (17 anos)

A malta do Alcoitão

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Passeio ao Museu do Mar

O peixe-lua


O Museu do Mar fica situado em Cascais e chama-se D. Carlos, rei de Portugal, porque aquele espaço pertencia ao seu pai e à sua família onde passavam as férias de verão.
Quando chegámos ao jardim do museu, vimos duas pombas em cima de uma árvore a namorar. Depois, a carrinha avariou e alguns meninos não conseguiam sair. Tivemos que pedir ajuda à equipa do Museu do Mar que vieram logo pegar nas cadeiras de rodas.
Lá dentro vimos vários tipos de peixes e alguns mamíferos, ou seja, a fauna marinha da zona de Cascais, como por exemplo, focas, golfinhos, um cachalote, tartarugas, peixe-lua, peixe-balão, bodião, salmonete, atum, peixe-demónio (que era muito feio), peixe-ouriço e, finalmente, um tubarão.
Aprendemos as principais diferenças entre um tubarão e um golfinho que são as seguintes:
• O golfinho é um mamífero e o tubarão é um peixe;
• O golfinho para respirar tem que vir à superfície da água e o tubarão respira por meio de guelras;
• As barbatanas caudais são diferentes: a do golfinho está na horizontal e a do tubarão está na vertical.
Também aprendemos que as tartarugas se alimentam de alforrecas e, sempre que veem sacos de plástico julgam que é comida e morrem sufocadas, por isso estão em vias de extinção (estão a morrer e a desaparecer do nosso Planeta).
Vamos ter muito cuidado com os sacos de plástico, quando formos para a praia. Aliás, todos os sacos de plástico devem ser colocados no plasticão do ecoponto.

Bruna, Diogo e Isnaba
A malta do Alcoitão
Blog BoniFrati