Além disso, trata-se de um conto que respeita as categorias da narrativa, pois tem um narrador, personagens, tempo, espaço e ação.
O texto narrativo será terminado pelos nossos colegas da turma PCA1, da professora Isabel Nunes, da Escola Básica de Alcabideche. Quem quiser dar mais ideias para o final desta história, faça o favor de nos enviar.
A família
mostrenga de guardas
Era uma vez uma
família de monstros. Por acaso era uma família de monstros bons. O pai, o monstro de três olhos, trabalhava a guardar casas para que os ladrões não se atrevessem a entrar e a roubar.
A sua mulher, a nariguda, não trabalhava, porque tinha que cuidar dos seus dezasseis filhos que eram malandros e inquietos, pois mexiam-se muito, assustavam-se uns aos outros e brincavam bastante.
Um dia, os filhos estavam a combinar que queriam falar com o pai para trabalharem com ele. Queriam aprender os sustos e os gritos que ele fazia. Decidiram conversar sobre este assunto à hora do jantar.
Naquela altura o pai estava a guardar a casa nº 7, na Rua dos Arrepios que era muito grande e tinha lá dentro coisas valiosas.
Quando o pai chegou a casa, os filhos perguntaram-lhe por que razão é que não tinham asas, pois assim não podiam voar para o ajudar melhor.
O pai respondeu-lhes que não precisavam de asas para voar, porque eles já se deslocavam pelo ar. Os filhos admiraram-se:
- O quê, pai? Mas nós nem sequer nos conseguimos deslocar pelo ar!
A mãe entrou na sala e perguntou sobre o que eles estavam a falar. O pai respondeu-lhe e ela disse aos seus filhos que, quando crescessem, conseguiriam voar.
Sete anos depois, eles cresceram e fizeram a sua vida de adultos.
Uns eram polícias, ao serviço da “ARREPIOS”, uma agência da P.S.P., ou seja, Polícia de Segurança Popular, que atuava com a ajuda de máquinas de Game Boy evoluídas.
Outros eram bombeiros da zona Terror – uma cidade com muitos sustos causados pelos fogos que os ogres lançavam aos prédios, às casas e às escolas.
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