domingo, 9 de novembro de 2014

Uma barata brilhante, o pirilampo



O pirilampo, assim como o seu parente vaga-lume, é um dos insetos mais conhecidos por emitirem luz – fenómeno conhecido por bioluminescência. É um animal muito difícil de encontrar na natureza, por isso pouco estudado ainda.
Se os pirilampos fossem um lâmpada, seriam uma lâmpada eficiente, porque a luz que produzem é uma luz fria, ou seja, durante a sua produção não há praticamente perdas de calor. Ao contrário das lâmpadas incandescentes (apenas 10% da energia é convertida em luz), 90% da energia é transformada em luz visível.
À semelhança das borboletas, passam por um processo de metamorfose e, na idade adulta, vivem pouco tempo.

Alimentação: lesmas e caracóis.

Porque produzem luz?  Os pirilampos produzem luz através da oxidação de uma substância produzida pelo próprio corpo, a luciferina. Esta reação oxidante liberta energia  sob a forma de luz em vez de calor. Não sabemos como os pirilampos controlam as emissões de luz, pensa-se que seja na limitação do fluxo de oxigénio às luciferinas.

As luciferinas dos pirilampos: produzem luz em tons verde-claro;
nos vaga-lumes, a luz produzida é em tons amarelos em vez de verde.

Funções da luz: ataque, defesa, acasalamento (o pirilampo fêmea usa a sua luz para atrair um parceiro).


Curiosidades: a fêmea do pirilampo não voa, pois não têm asas; os ovos dos pirilampos são postos no verão em sítios húmidos (debaixo do musgo, por exemplo) e emitem um brilho fraco.

Desenho elaborado a carvão


André Anico
A malta do Alcoitão

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