quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

A Tristeza Segundo Três Meninos Do Jardim de Infância


Eu fico triste…

quando me sinto sozinha.
quando me zango com os meus amigos.

Como reajo?

Choro.
Quero miminhos.
Carolina

Eu fico triste…

quando alguém da minha família fica doente.
quando o meu avô morreu.

Como reajo?

Vou ao shopping comer um hamburger com os meus amigos.
Conversar com os meus amigos ajuda a sentir-me melhor.
Sandro

Eu fico triste…

Quando a minha mãe não vem ter comigo.
Quando me sinto abandonada.
Quando me sinto sozinha.
Jessica
A Malta do Alcoitão

A Tristeza Segundo a Matilde

Eu fico triste…

Quando me mexem nas pernas para fazer a fisioterapia.
Quando vejo a minha família ir para casa e eu fico aqui no hospital.

Como reajo?
Choro.

Matilde
A Malta do Alcoitão

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Estou Triste!

Eu fico triste…

quando tenho saudade da minha família e da minha terra.
quando as pessoas me enervam.
quando dizem coisas sobre mim à frente dos outros.

Como reajo?

Choro.
Não digo nada e fico calado.
Fico sozinho.
Fico zangado.

O que imagino, quando penso na tristeza?

Chuva, amarelo, verde e preto.

Carlos Alberto

A tristeza segundo a Aidinha

Eu fico triste…

quando o meu pai não me deixa fazer uma coisa que eu quero.
quando não quero fazer uma coisa e sou obrigada.
quando me aborreço com a minha mãe e com as minhas amigas.

Como reajo?

Choro.
Não falo com ninguém ou então converso com a minha melhor amiga, a Tatiana.
Bocejo.

Um dia, zanguei-me com a minha melhor amiga, porque ela é muito ingénua e acreditou num disparate sobre o namorado dela. Ela queria acabar o namoro com ele e eu achava que ela não devia fazer isso. Ao fim de uma semana, fizemos as pazes.

O que imagino, quando penso na tristeza?

Escuridão, cobras, serpentes, crocodilos e baratas.

Janice Aidinha

A Malta do Alcoitão

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Inquisição

MALTA:
Falando em bruxas e demónios, estivemos a falar nas aulas de História sobre aquele "período horrivel" da História Europeia em que se viveu a Inquisição, achamos importante fazer esta postagem. Mais que não seja, é um aviso contra os grandes perigos dos fanatismos de qualquer tipo.

"A Inquisição era um tribunal eclesiástico destinado a defender a fé católica: vigiava, perseguia e condenava aqueles que fossem suspeitos de praticar outras religiões. Exercia também uma severa vigilância sobre o comportamento moral dos fiéis e censurava toda a produção cultural bem como resistia fortemente a todas as inovações científicas. Na verdade, a Igreja receava que as ideias inovadoras conduzissem os crentes à dúvida religiosa e à contestação da autoridade do Papa.
As novos propostas filosóficas ou científicas eram, geralmente, olhadas com desconfiança pela Inquisição que submetia a um regime de censura prévia todas as obras a publicar, criando o Index, catálogo de livros cuja leitura era proibida aos católicos, sob pena de excomunhão.
As pessoas viviam amedrontadas e sabiam que podiam ser denunciadas a qualquer momento sem que houvesse necessariamente razão para isso. Quando alguém era denunciado, levavam-no preso e, muitas vezes, era torturado até confessar. Alguns dos suspeitos chegavam a confessar-se culpados só para acabar com a tortura. No caso do acusado não se mostrar arrependido ou de ser reincidente, era condenado, em cerimónias chamadas autos-de-fé, a morrer na fogueira."

Para os menos impressionáveis, deixamos um link para verem alguns instrumentos de tortura, usados na época.

Rafa

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

K Nojo!


Hoje, visitámos o Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva, no Parque das Nações, em Lisboa, que apresenta uma exposição trazida dos EUA, sobre as secreções do corpo humano.

Vimos e entrámos num nariz gigante que espirra e deita ranho, mas achámos realista demais, porque sentimos um líquido estranho e mal-cheiroso.

O processo do vomitado era feito da seguinte forma: enquanto um de nós dava à manivela, um outro rodava uma placa e um líquido era produzido e simulava o vomitado. Que grande nojo! Havia um boneco que tinha uma manivela de água e sempre que rodávamos a manivela, ouvia-se um arroto e o boneco dizia: "Com licença!".

Aprendemos que se deve dar 15 arrotos por dia, que a velocidade do espirro é de 160 km por hora, em média, e que os alimentos que originam mais gases nos intestinos são o leite e o feijão. E por falar em gases, vulgarmente chamados puns, carregávamos num botão para iniciar, apareciam vários tubos que simbolizavam o ânus, e de cada um saíam sons mais agudos ou mais graves o que significa que quanto maior o orifício mais grave é o som.
Devemos esfregar e limpar bem a nossa língua, para evitar o mau hálito.

Luís Alexandro e Carlos Alberto
A Malta do Alcoitão

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Criaturas Diabólicas

Chamo-me Luís e estou a ler a peça de teatro "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente.
A professora Sónia pediu-me para fazer um trabalho sobre o Inferno e lembrei-me de pesquisar sobre criaturas mágicas, criadas pela imaginação das pessoas. Encontrei alguns quadros com imagens de Satanás a quem também se chama Diabo ou Berzebu/Belzebu, na obra vicentina.
Acredito na vida depois da morte, no Inferno e no Paraíso. No entanto, penso que também há Inferno aqui na terra à conta de alguns demónios como George W. Bush, Bin Laden e Saddam Hussein e Adolf Hitler, entre outros.
Neste quadro "O Inferno" pintura de mestre não identificado, mas bem conhecida, actualmente no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, pensa-se que tenha sido elaborada por volta de 1515, vêem-se uns frades (por causa da tonsura na cabeça) a cozer num grande caldeirão o que me leva a pensar que o Frade de Gil Vicente também vai para o Inferno. Será? A professora não me disse, porque quer que fique na dúvida. Gostava de visitar este museu. Vou propor uma visita de estudo a este local, quando regressar à minha escola. Espero ter alta do CMRA, na próxima semana.
Um pormenor do mesmo quadro. Trata-se de um índio, representado como figura diabólica, pois
seria considerado alguém que, por não praticar a religião católica, habitaria os lugares infernais.

Gostei muito desta gravura que representa "A queda do Diabo", segundo o pintor/ilustrador Gustave Doré.
A palavra Diabo (do latim diabolu, "demónio") é o nome mais comum atribuído à entidade sobrenatural maligna da tradição judaico-cristã, o Santanás. É a representação do mal, não necessariamente com uma forma, mas muitas vezes associada à cor vermelha, com feição humana, com chifres, rabo pontiagudo e um tridente na mão.

Vou pensar em outras criaturas mágicas e estranhas para estudar. Aceitam-se ideias.

Pesquisa elaborada em
www.google.com

http://pt.wikipedia.org/wiki/Auto_da_Barca_do_Inferno

Luís Alexandro
A Malta do Alcoitão

domingo, 6 de janeiro de 2008

Mandala da Paz


A palavra MANDALA vem do sânscrito, de origem hindu, e quer dizer "círculo mágico", um círculo de energia. A mandala é constituída por desenhos geométricos - basicamente círculos, quadrados e triângulos - que se inscrevem uns aos outros formando ou entrelaçando-se construindo imagens simbólicas. A mandala é a expressão visual do retorno à Unidade pela delimitação de um espaço - o espaço dentro do círculo - símbolo do "espaço sagrado". A circunferência que delimita a mandala tem como origem o próprio ponto central e limita esse espaço circular, separando-o do restante, do Todo. Este espaço, então, é preenchido com várias imagens representativas das mais variadas ligações simbólicas, resultando numa representação gráfica da relação dinâmica entre o ser humano e o Cosmos. Desde os tempos mais remotos até aos dias de hoje as mandalas são usadas como focos de meditação, para atrair abundância material e sorte nos negócios, para amenizar as dificuldades, para captar energia, harmonizar o ambiente e transformar vibrações negativas em positivas.

Rafa
Blog BoniFrati