terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Se eu mandasse em 2012

Proibições:

  • Fumar no mundo, porque prejudica o ser humano, os animais e o Planeta. (Tallita)
  • Os cães fazerem as necessidades no chão. (Vanessa)
  • Fazer queixinhas uns dos outros em todo o lado. (Ângela)
  • Dizer asneiras em qualquer lugar. (Isnaba)
  • Conduzir a alta velocidade e sob o efeito de álcool. (Diogo)

Ofertas:

  • Dinheiro às pessoas pobres. (Tallita)
  • Roupa às pessoas pobres. (Vanessa)
  • Comida às pessoas que têm fome. (Ângela)
  • Festas em Cabo Verde. (Diogo)
  • Paz para o mundo inteiro. (Isnaba)

Respeitar:

  • Todas as pessoas (Ângela)
  • Os pais (Diogo)
  • A natureza (Vanessa)
  • Os animais (Tallita)
  • Os professores (Isnaba)

Distribuir:

  • Amor (Tallita)
  • Paz e alegria (Vanessa)
  • Livros e trabalhos de Matemática e de Língua Portuguesa (Ângela)
  • Caixas com sapatos (Diogo)
  • Dinheiro (Isnaba)
A malta do Alcoitão

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

No trilho de Alex e João


Após a leitura das crónicas, do diário e da lista dos países que fazem parte do roteiro dos fotógrafos do projeto OPM, identificámos os locais no mapa do continente americano e, na próxima semana, vamos traçar com uma linha vermelha o seu percurso.
Mostramos algumas fotografias de um trabalho que foi muito interessante.

Ângela e Diogo
A malta do Alcoitão

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Iguais e diferentes

Procurámos diferenças e semelhanças entre os nossos amigos viajantes de OPM e as personagens da história "Oh que lindo é o Panamá" e o resultado foi o seguinte:

Semelhanças

- São amigos e compreendem-se bem um ao outro;
- Querem viajar para o continente americano;
- Gostam muito de viajar;
- Adoram descobrir coisas do mundo;
- São curiosos, corajosos e aventureiros;
- Fazem amizades com facilidade;
- Um é mais alto do que o outro;
- Todos têm o sonho de chegar ao destino;
- Gostam de comer peixe e de fazer grandes caminhadas;
- São muito simpáticos;
- Passam por situações difíceis de mau tempo;
- Levam alguns objetos necessários para a viagem.

Diferenças

- Os amigos tigre e urso são descuidados / O João e o Alexandre são inteligentes, pois prepararam a sua viagem;
- O tigre e urso não chegaram ao continente americano (Panamá) / O João e o Alexandre chegaram ao continente americano (Argentina e Chile);
- O João e o Alexandre levam objetos mais importantes para uma viagem/ O urso e o tigre levam pouca bagagem e passam frio e apanham chuva;
- Objetivos do João e do Alexandre: escrever um livro, tirar fotografias e mostrar ao mundo outras vidas e culturas / O urso e o tigre apenas queriam uma vida melhor.

A malta do Alcoitão

Oh que lindo é o Panamá #2

Ficha de leitura

Título: “Oh, que lindo que é o Panamá”

Autor: Janosch

Ilustrador: Janosch

Editora: Kalandraka

Coleção: Livros para sonhar

Assunto: A história de como o tigrezinho e o ursinho vão de viagem até ao Panamá.

Gostaste da história? Porquê?

Gostei da história, porque há muitas situações divertidas durante esta viagem imaginária ao Panamá.

Isnaba Gomes

A malta do Alcoitão

Oh que lindo é o Panamá #1

Esta história conta a viagem de um tigre e de um urso que são muito amigos, fortes e aventureiros.

Vivem numa terra com um rio e com um grande campo. O urso decide fazer a viagem até ao Panamá, porque encontra um caixote a boiar no rio onde pescava que tinha escrito o nome desta terra e cheirava a bananas. Fica encantado e acha que o Panamá é a terra dos seus sonhos. Convence o seu amigo tigre a iniciar a viagem.

Pelo caminho encontram um rato, uma raposa, uma vaca, um ouriço-cacheiro, uma lebre e uma gralha. Ninguém lhes dizia onde ficava o Panamá, porque não sabiam, no entanto a gralha leva-os ao cimo de uma árvore. Daí eles veem um campo com árvores e um rio. A paisagem é tão linda que julgam ter mesmo chegado ao Panamá, quando afinal continuavam na sua terra e na sua casa, pois tinham andado às voltas.

Arrumam a casa toda, fazem obras e compram um sofá de pelúcia parecido com o sofá da lebre e do ouriço-cacheiro de que tanto tinham gostado.

Sem nunca perceberem que não estavam no Panamá viveram felizes para sempre.

Moral da história: quando viajamos, ficamos sempre mais ricos, pois conhecemos novos amigos e vivemos novas experiências.

Bruna

A mata do Alcoitão

Jornalistas atrás de OPM

Depois de lermos o diário do João e do Alexandre, sentimos curiosidade em saber mais coisas sobre eles e sobre esta viagem de sonho, por isso elaborámos esta entrevista que publicamos no nosso blogue já respondida via endereço eletrónico.




Olá João e Alexandre,


Nós somos um grupo de jovens que se encontra no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Sabemos que viajam pelo continente Americano e queremos conhecer coisas sobre a vossa viagem. A vossa viagem é tão bonita!Estivemos a ler o vosso diário e gostámos do texto do Alexandre, porque conta a vida de cada um. Será que vos podemos fazer uma entrevista?


Um abraço da malta do Alcoitão.


Os nossos presentes-desejos para a viagem:


Isnaba (16 anos) – tenham sempre roupa e comida


Ângela (8 anos) – bom tempo


Diogo (10 anos) – Muitas fotografias


Vanessa (8 anos) – amigos


Lassana (15 anos) – uma viagem com um bom fim


Tallita (13 anos) – Deus esteja convosco e muita saúde


Bruna (17 anos) – sucesso @



Entrevista


MAO que vos levou a fazer esta viagem?


J e A – O gosto pela fotografia, por viajar e uma oferta que o João fez ao Alexandre, no Natal de 2010, sobre um casal alemão que fez esta viagem.


MA – Está tudo bem com vocês?


J e A – Sim, está. Dias mais alegres, dias mais cansados, mas tudo a correr muito bem.


MA – O que levaram na bagagem? Levaram alimentos?


J e A – A nossa bagagem são duas mochilas. A que levamos às costas (maior) tem roupa, botas, chinelos, casaco para chuva e vento, elementos de casa de banho, caixa de medicamentos, luvas, chapéu, gorro e pouco mais. A mochila da frente (pequena) tem o computador, duas máquinas fotográficas e utensílios de fotografia.


MA – Estão a divertir-se?


J e A – Sim, muito!


MA – Qual é o objetivo de tirarem fotografias no continente americano?


J e A – O objetivo é registar o modo de vida destas pessoas para que possamos compreendê-lo e ajudar o resto do mundo a fazê-lo também, tornando o mundo um lugar mais belo e tolerante.


MA – Podem contar-nos um “momento de fraqueza” nesta viagem?


J e A – A subida ao Monte Fitz Roy, no Parque Nacional do Glaciares. Íamos nós dois com duas raparigas argentinas que conhecemos uns dias antes, no autocarro. Foi uma caminhada de 10 horas (5,5 para subir e 4,5 para descer). Foi muito dura fisicamente e fazia vento, frio e até nevou no topo. Chegámos ao fim do dia muito cansados e estivemos quase para desistir! Mas não o fizemos, pois o resultado final foi muito gratificante: saber que conseguimos lá chegar mesmo em esforço e com dor física.


MA – Como tem estado o tempo durante a vossa viagem?


J e A – A zona que já percorremos é denominada Patagónia e caracteriza-se por ventos muito fortes. Apesar de aqui ser verão, chegamos a ter as quatro estações no mesmo dia. De manhã, faz frio e, à tarde, faz sol, por exemplo. À medida que vamos subindo o continente, o tempo está a melhorar.


MA – Sentem saudade da família e dos amigos?


J e A – Sim, muita. Mas sabíamos que isso ia acontecer. Temos falado por vezes (poucas) com eles pela net e via telemóvel (mas é muito caro...)


MA – Praticam alguma religião? Acreditam em Deus, por exemplo?


Alexandre – Tendo em conta a minha idade e tudo o que tenho visto, apenas acredito na capacidade que os seres humanos têm, quando querem, podem fazer muito pelos outros. Pelo que tenho visto não acredito em mais nada para além disto.


João – Eu sou católico e acredito em Deus. Não sou praticante de ir todos os domingos à missa, mas falo, à minha maneira, com Deus.


MA – Gostam da gastronomia da América do Sul? O que mais gostam de comer e o que comem com frequência?


J e A – Só podemos falar da Argentina e do Chile. A Argentina é muito carnívora. Aqui comemos principalmente carne. O prato típico deles chama-se “Bife de Chorizo”: é carne de vaca muito macia e boa. Por vezes, comemos sanduíches e “empanadas” (outra comida típica daqui). No Chile há mais peixe, existe muita aquacultura de salmão o que é bom para variar com a carne que tínhamos comido na Argentina.


MA – Já passaram por alguma escola muito bonita? E como é que os alunos aprendem?


J e A – Já passámos por algumas, mas agora aqui é verão e as escolas estão fechadas para as férias grandes. Só voltam a abrir a meio de Março.


Obrigado pela vossa colaboração!


A malta do Alcoitão

A caminho do continente americano

Somos, o João Vicente e o Alexandre Costa, fotógrafos voluntários da Associação Médicos do Mundo, com missões solidárias realizadas em Portugal, Guiné e Timor. Juntámo-nos neste projecto para “olhar” e registar a realidade do continente americano ao longo de 16 países.
Durante seis meses, fotografando, vamos congelar instantes do quotidiano de pessoas, do trabalho, do modo de vida, das suas emoções, a sua essência única e irrepetível.
Ao fotografar os outros estamos a fazer um autorretrato da sociedade e, em suma, de nós próprios.

Alguns desses momentos serão registos para a Associação Médicos do Mundo e outros destinam-se à edição de um livro de fotografias.

Seja bem-vindo. Venha “Olhar” connosco!

O nosso projecto assenta nos seguinte princípios:

Missão

Capturar a forma de viver deste continente americano, país a país, de modo a perceber quem são, o que fazem e como poderemos ajudar a divulgá-lo para o melhorar.

Visão

Olhar o particular de cada povo/país de maneira a projetar o seu/nosso futuro.

Objectivos

Contribuir para a Médicos do Mundo com novos olhares.


Deixar num livro o que os nossos olhos viram do Mundo Americano de modo a que outros também possam ficar “Olhando o Mundo”, procurando contribuir para a conservação e proteção daquilo que ele tem de belo, mágico e único.

E, nós, malta do Alcoitão, vamos percorrer virtualmente o vosso percurso na Escolinha do CMRA!

Sítios para consultar e participar:

https://www.facebook.com/olhando.pelo.mundo

Olhando pelo Mundo

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

As nossas ofertas

Elaborámos duas dezenas de livros miniatura, com o calendário do ano de 2012, para oferecer aos nossos amigos e familiares. Gostámos desta atividade, pois utilizámos material reciclado, principalmente, papéis de embrulhos antigos. As fotografias não ficaram bem, no entanto ainda vamos fazer mais livros miniatura, prometeu a professora Sónia.
A malta do Alcoitão

O dia de reis que já lá vai

Após o nascimento de Jesus, segundo o Evangelho de São Mateus, surgem os reis Magos provenientes do Oriente, que o visitaram em Belém guiados por uma estrela.
O nome «mago» significa sabedoria (diferente do significado que se encontra no dicionário: bruxo, feiticeiro) entre os Orientais ou ainda astrólogos, por isso talvez fossem três astrólogos sábios. Dizem que terão avistado uma estrela que os terá guiado até onde Jesus nasceu. Terão chegado até Cristo a 6 de janeiro, data em que atualmente se comemora o Dia de Reis.
Baltasar, representante da raça africana; Belchior, representante da raça europeia e Gaspar que representava a raça asiática simbolizam todas as raças conhecidas até à data, portanto são o símbolo da homenagem da humanidade a Jesus.
Ofereceram três presentes: ouro (Belchior), incenso (Gaspar) e mirra (Baltasar). As prendas têm uma simbologia, pois o ouro era somente oferecido aos reis pela sua nobreza; o incenso, representa a divindade e a mirra, simboliza Jesus como homem e o sofrimento que iria ter ao longo da sua vida.
A estrela que colocamos no topo das árvores de Natal representa a estrela que conduziu os reis Magos para a cidade onde nasceu o menino Jesus.
Sendo tradicionalmente católicos, Espanha e Itália são os países que maior importância e simbolismo atribuem a esta tradição.
As crianças espanholas e italianas celebram o Natal como todas as outras, no entanto têm de esperar pelo Dia de Reis, 6 de janeiro, para receber as tão desejadas prendas.
Neste dia, as crianças batem às portas dos vizinhos e cantam as janeiras que são canções relacionadas com o Natal e o novo ano. Come-se o bolo-rei com a família e os amigos.
Em Portugal, as janeiras são uma forma de canto popular, cantado em pequenos grupos e que, sobretudo nas aldeias, vão de casa em casa desejando de uma forma tradicional um bom ano a todos os presentes. Muitas das quadras que cantam pedem algo em troca aos ouvintes, normalmente, comida (castanhas, nozes, maçãs, chouriço, morcela). Às vezes, quando as pessoas não abrem as portas ou não dão nada, o grupo canta uns versos desagradáveis dirigidos a esses moradores. Nós lemos alguns que achámos engraçados, embora tenham palavras pouco cuidadas.
Em muitas localidades, esta tradição ainda se mantém viva, especialmente no Norte de Portugal e nas Beiras.
Exemplo de letras de canções de janeiras:

Cantar as Janeiras
Pelo Ano Novo
P'ra manter bem-vindas
Tradições do povo.
(…)

Boas-noites, meus senhores,
boas-noites vimos dar,
vimos pedir as Janeiras,
se no-las quiserem dar.

Viva lá, senhor António
na folhinha do loureiro;
viva o senhor da casa
que é um grande cavalheiro.

Menina que está lá dentro
assentada na cortiça;
dê pr’a cá uma chouriça.
Levante-se lá, senhora,
do seu banquinho de prata;
venha dar-nos as Janeiras
que está um frio que mata.

Ano Novo Ano Novo
Ano Novo, melhor ano,
Vimos cantar as Janeiras,
Como é de lei cada ano.

Os presentes dos reis

Ouro
é um metal valioso que vale muito dinheiro e é utilizado em colares, anéis, brincos, pulseiras e outros objetos.
Incenso é uma mistura de plantas aromáticas que quando queimadas libertam um cheiro agradável.
Mirra é uma árvore que pode atingir cinco metros de altura, com flores e frutos. Existe em África, na Somália e em regiões da Etiópia. Encontra-se também na Índia e na Tailândia. Cresce em matas e prefere solos com muita água e exposição ao sol.
É também o nome dado à resina recolhida da casca da árvore que depois de seca se transforma em grãos com uma cor amarela e vermelha. A palavra mirra significa "amargo".
A resina que se obtém dos seus caules é usada na preparação de medicamentos, devido às suas propriedades desinfetantes.


A malta do Alcoitão
Blog BoniFrati