domingo, 25 de janeiro de 2009

Cada Terra com seu Uso...

... cada roca com seu fuso. Cada região tem os seus próprios costumes e tradições, tal como a roca (instrumento para fiar a lã) tem o seu próprio fuso, sem ele não pode trabalhar.
Isto tudo vem a propósito do Marci, o marciano do conto "O Piquenique", de Luísa Ducla Soares, que comunicava com os outros marcianos através de estalinhos com os dedos. Fomos pesquisar como se cumprimentam as pessoas em várias partes do Mundo.
Os Esquimós - Habitam as regiões em torno do Círculo Polar Árctico, no extremo norte da Terra, como o leste da Sibéria, o norte do Alasca e do Canadá e a Gronelândia. Para se cumprimentarem, os esquimós tocam-se uns nos outros com a pontinha do nariz. Há quem diga que eles recorrem ao nariz, pois é uma das únicas partes do corpo que não fica coberta com roupas. Com o frio que está agora, se calhar ainda vamos fazer o mesmo, cá, em Portugal.
Na Alemanha e na Áustria, nada de beijinhos! Só um aperto de mão... E chega. Na Alemanha, cumprimentar uma pessoa com a mão no bolso é falta de educação. Se pensarmos bem, o cumprimento deve ser feito preferencialmente de mãos livres, pois, assim, as pessoas mostram que estão desarmadas e abertas para o contacto com os outros. Na Guiné-Bissau, segundo o Malam, os mais velhos não devem cumprimentar com uma mão no bolso. É feio! Só os mais novos podem fazer isso!
Na Nova Zelândia, os maoris são mais violentos: apertam os rostos com força, nariz contra nariz.
Na Rússia, quando se encontram, dois amigos russos (homens) abraçam-se com força. Depois, beijam-se nas bochechas. Em alguns casos, o beijo na boca, de leve, é aceitável. Gregos e turcos também têm este hábito.
Nos Países Islâmicos do Médio Oriente, as pessoas costumam fazer gestos bem específicos, quando se encontram: primeiro, tocam o coração, depois a testa e, por último, fazem um gesto no ar, para cima da cabeça. Acompanham este gesto dizendo «salaam aleikum» (a paz esteja contigo), ao que o outro responde: «aleikum salaam». Deste cumprimento «salaam aleikum» surgiu a palavra portuguesa «salamaleques» que significa “cumprimento de cortesia exagerado e afectado”.
No Japão, baixar o corpo é a forma de cumprimento mais tradicional, desde o século VIII. Pode parecer simples, mas o acto de se curvar, chamado de ojigi, é cheio de significados. Dependendo de como é feito, pode apontar o grau de importância tanto de quem é cumprimentado como de quem cumprimenta. Também é necessário trocar palavras apropriadas durante a saudação e, por isso, é costume, quando dois japoneses se encontram, fazerem cinco ou seis reverências, enquanto conversam. Os japoneses estão tão habituados a este gesto que se curvam mesmo quando falam ao telefone.

Na Índia, na Indonésia e na Tailândia, não se aperta a mão. A saudação é feita juntando as mãos à altura do peito e fazendo uma leve vénia.




Em França, quando as pessoas se cumprimentam com beijos, dão quatro beijos, ou apenas três ou dois. Um só é que não.
Na Guiné-Bissau, quando entramos numa igreja ou mesquita, devemos tirar o boné ou chapéu. Quando encontramos alguém conhecido, também tiramos o boné para cumprimentar.
Na Guiné-Conacri, existe uma forma de cumprimentar que significa respeito: damos um aperto de mão e seguramos com a mão livre o nosso pulso.
O Mamadou ainda se lembrou do beijar na mão de uma senhora que também é sinal de respeito.
Mamadou, Malam, Carlos, Raquel
A Malta do Alcoitão

3 comentários:

Unknown disse...

Foi giro descobrir estas coisas! Temos feito muito bons trabalhos.

Vou tentar manter-me actualizada e comentar as actividades que fizerem ai na escolinha!

Unknown disse...

Ah e verdade! e ja me esquecia de dizer, fiquei especialmente surpreendida com a Nova Zelândia, que brutalidade!

e ja agora, sou a Raquel... esqueci-me de dizer no blog anterior

sónia disse...

Já tinha percebido que eras a inglesinha bonita do Alcoitão :) Não sabia é que eras um terror!!!
bjsss e até amanhã (espero ainda encontrar-te!)
Sónia

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