quarta-feira, 2 de abril de 2008

Dia Internacional do Livro Infantil

Hoje foi um dia em cheio de histórias! Fizemos a comunicação com o Rafa e todos os jovens do CMRA estiveram presentes para ouvir a professora Fátima contar a história do nascimento deste dia. Sabemos que eles vão escrever um post, aqui, sobre este assunto, por isso não podemos contar.
A Djelissa narrou a história do "Patinho Feio" e a Cristiana a de uma Branca de Neve do século XXI que até tinha um estojo de maquilhagem. Cada um disse qual era a história da sua vida. Então, aqui segue o registo:
Cristiana - "A Bela e o Monstro" (5 anos)
Samuel - "Ruca" (2 anos)
Djelissa - "Os Três Porquinhos" (10 anos)
Aidinha - "A Fada Oriana" (13 anos)
Paulo - "Tarzan, o Rei da Selva" (15 anos)
Vera - "Noddy" (4 anos)
Educadora Susana - "Pedro e o Lobo"
Professora Sónia - "Alice no País das Maravilhas"
Os outros não quiseram responder... Mas ainda vão a tempo de pensar.
Depois, tivemos a maior das surpresas: apareceu o Carlos, da Fundação do Gil, e contou-nos tantas histórias divertidas e com tantos sustos pelo meio que foi um fartote de riso! A última história foi "Alice no País das Maravilhas" com a ajuda preciosa de um livro 3D com uns desenhos que só apetecia mexer... Adorámos a nossa tarde! Obrigado, Carlos!

Para terminar, deixo-vos um filme em que José Saramago conta uma história através de imagens animadas e sem palavras. Queres contar tu esta história?



Sónia Bártolo
A Malta do Alcoitão

terça-feira, 1 de abril de 2008

"Como um Romance"

A verdade é para ser dita! Quando cheguei à escola, tive que substituir uma colega em falta - são as ASAPs. Por acaso detesto siglas, ou, se a nova terminologia (a famosa TLEBS) estivesse em vigor chamar-se-ia acrónimo, e fazer substituições para implementar o PNL (esta, sim, uma sigla) não é pêra doce. O gosto de ler não se ensina, não se impõe... Constrói-se desde os tenros anos da nossa existência. Ou nasce connosco e sobrevive-nos na morte. Lembro-me sempre das palavras de Daniel Pennac, no seu famoso livro "Como um Romance":

«O verbo ler não suporta o imperativo. É uma aversão que compartilha com outros: o verbo ""amar""... o verbo "sonhar"...
É evidente que se pode sempre tentar. Vejamos: "Ama-me!" "Sonha!" "Lê!" "Lê, já te disse, ordeno-te que leias!"
_Vai para o teu quarto e lê!
Resultado?
Nada.»
No entanto, as regras existem e devem ser cumpridas, mesmo que tenhamos que fazer das tripas coração. A turma, algo buliçosa, trazia os livros, só não trazia na mochila a vontade de ler! Apesar dessa falta de vontade que não se consegue registar no livro de ponto, alguns até leram e fizeram os trabalhos de uma qualquer disciplina. O Luís Silva tinha em cima da mesa "O Principezinho" de Saint-Exupéry. Peguei no livro e comecei a ler para um grupo de três rapazes. Pedi-lhes que desenhassem, enquanto lia. Não cheguei à parte em que aparece a famosa raposa, porque, pelo meio, discutimos alguns desenhos e assuntos relacionados com a história e havia toda uma turma desconhecida para controlar.
Aqui seguem dois desenhos que não sei muito bem que relação têm com o aviador que se despenhou no deserto ou com o rapazinho misterioso e o seu insistente pedido para desenhar uma ovelha. A verdade, e hoje é dia das mentiras, é que mostraram interesse pela obra. Resta a esperança de que, pelo menos o Luís Silva, sinta a vontade de continuar a ler o seu livro.


O desenho do Luís Silva


O desenho do António (ambos alunos do 7º B da Escola Básica 2º e 3º ciclos de Alcabideche)

Sónia Bártolo

segunda-feira, 31 de março de 2008

Hora de Verão



A malta do Alcoitão

quarta-feira, 19 de março de 2008

Artista entre Nós


O Tomás da Escola Básica nº 1 de S. João do Estoril fez os desenhos da minha pessoa e do Carlos! Parabéns Tomás, és um verdadeiro artista, conseguiste captar algumas particularidades das nossas caras :) Já tenho o computador, no Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão, preparado para começarmos o 3º período em cheio. Entretanto, desejo-vos umas óptimas férias recheadas de chocolate e folares. Espero fazer-vos outra visita em breve. Obrigada Tomás pelos desenhos!
Temos que pedir internet para a vossa escola... Assim, vocês poderiam trabalhar no blogue mais facilmente.
Beijos e abraços da Malta do Alcoitão

Sónia Bártolo

segunda-feira, 10 de março de 2008

O Meu 1º Trabalho em Power Point

Li um texto sobre os animais em vias de extinção, as causas e as consequências desta tragédia que afecta o nosso planeta. A professora Sónia pediu-me para escolher um animal de uma lista com imagens de animais em vias de extinção, como por exemplo, o lobo, o tigre, o elefante e o golfinho. Escolhi o golfinho, porque em S. Tomé existem golfinhos e lembro-me de os ver, quando há grandes chuvadas.
Trabalhei, pela primeira vez no programa Power Point. É muito interessante! Gosto mais do que escrever só texto.




A Malta de Alcoitão

sábado, 23 de fevereiro de 2008

A Propósito dos Sentimentos

Apesar de ser enorme, não resisti a postar este texto que a Catarina (educadora estagiária) me trouxe e que achei muito divertido e resolvi chamar "O Jogo das Escondidas".

Consta que, há muitos anos, se reuniram, num determinado ponto da terra, todos os sentimentos, qualidades e defeitos do ser humano.
Quando o ABORRECIMENTO tinha já reclamado, a LOUCURA, como sempre tão louca, propôs
_Vamos brincar às escondidas?
A DESCONFIANÇA levantou, intrigada, a sobrancelha e a CURIOSIDADE, sem se poder conter, perguntou:
_Às escondidas? Mas como é isso?
_É um jogo - explicou a LOUCURA - em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão, isto enquanto vocês se escondem. Quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar, ocupará o meu lugar para continuar o jogo.
Logo o ENTUSIASMO dançou de alegria, seguido pela EUFORIA. A VERDADE deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.
Porém, nem todos quiseram participar. A VERDADE preferiu não se esconder.
_ Para quê? - interrogou-se - se, no final, todos me encontram?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era a ideia não ter sido dela). A COBARDIA preferiu não arriscar...
_Um, dois, três, quatro… - começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA que, como sempre caiu na primeira pedra do caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA escondeu-se atrás da sombra do TRIUNFO que, com o seu próprio esforço, tinha conseguido subir ao cimo da árvore mais alta. A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois, cada local que encontrava, parecia-lhe maravilhoso para oferecer a alguns dos seus amigos: se era um lago cristalino, seria ideal para a BELEZA; se era a copa de
uma de uma árvore, seria perfeito para a TIMIDEZ; um voo de borboletas, sem dúvida, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE; acabou por se esconder num raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom
desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (era mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, desconhece-se onde se terá escondido. Mas isso nem sequer é o mais importante
Quando a LOUCURA estava já no 999 999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para se esconder, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre as suas pétalas.
_Um milhão - acabou por contar a LOUCURA. E logo começou a busca.
A primeira a ser encontrada foi a PRESSA, apenas a três passos da pedra. Depois escutou a Fé a discutir no céu sobre a Teologia. De imediato sentiu vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Num descuido encontrou a INVEJA e, claro, logo deduziu onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, nem sequer houve necessidade de procurá-lo, pois ele mesmo, sozinho, saiu disparado do esconderijo, que, em boa verdade, era apenas um ninho de vespas.
De tanto caminhar, sentiu sede, ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi ainda mais fácil, pois encontrava-se sentada numa cerca sem decidir para que lado se haveria de esconder.
E assim foi encontrando todos os restantes: o TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA, numa cova escura, a MENTIRA atrás do arco–íris (mentira, estava no fundo
do oceano) e até o ESQUECIMENTO, que já se havia esquecido, estava a brincar às escondidas. Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada pedra e em cima de todas as montanhas. Quando estava a ponto de se dar por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou numa forquilha e começou a mover os ramos. No mesmo instante, escutou um grito doloroso… Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para se desculpar. Chorou, implorou, pediu perdão e até se ofereceu para o guiar.
Foi desde então, ou seja, desde que, pela primeira vez, se brincou às escondidas na terra, que o AMOR é cego… e a LOUCURA sempre o acompanha.

Fati e Rafa (A Malta do Garcia de Orta)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Dedicated to You, Esther Brendel

Esther Brendel,
Here goes the story of your songgryphons which we call "chirp-miaows". We adore them and we are going to work on them further on. This story is dedicated to you and is also useful to celebrate St. Valentine's Day. Our teacher, Sónia, asked us to choose one with an angry look and another one with a happy face. Madalena is the angry one and Vasco is the happy one.
Lots of kisses,

The children of the hospital of Alcoitão



Madalena and Vasco


The Chirp-Miaows Quarrel

Once upon a time there were two chirp-miaows called Madalena and Vasco, very close friends, that attended School nº 1 of OrangeTree, in the Enchanted Orange Trees Wood, where they lived.
They chatted with one another from tree to tree.
Vasco enjoyed skipping from one stone to the next and Madalena would rather stay in the trunk of her tree number 2.
A nice weekend, Vasco was on the stones for hours and Madalena called him on the mobile phone, because she was worried. With frightened voice she asked him:
_Where are you Vasco?
_I'm skipping on the stones.
_I'm worried about you, because you haven't called me. I teletexted you 20 minutes ago and you haven't answered me back! - preached Madalena.
_I'm going home, where you are. - lied Vasco.
After 15 minutes, there was no sign of Vasco. Madalena, very preoccupied, was upset and decided to join him. She fluttered through the wood and found the river where Vasco was playing on the rocks. But still there was no sign of Vasco! She skipped onto the rocks and looked in despair. But she couldn't see Vasco! She slipped, fell into the water without knowing how to swim.
_Help me, please! I fell into this dirty water!
Vasco that was going on all fours around, heard her and jumped to save his friend. He threw her an alga for her to grab and pulled her onto the bank of the river. He fetched some orange-tree leaves to dry her feathers.
They looked at each other and kissed one another. They made a heart with oranges and marshmallows and started dating.

(Thank you, Prof. Luísa, for helping us to translate our story ;)

Matilde, Aidinha, Prof. Sónia and Educadora Marta
Blog BoniFrati