terça-feira, 30 de novembro de 2010

Depositrão

Através dos nossos amigos do PCA1 da Escola de Alcabideche, aprendemos como depositar equipamentos eléctricos e electrónicos no local certo.
Lemos um livro em BD que nos ensina que estes aparelhos, no fim da sua vida, são chamados de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE) e, por isso, precisam de um tratamento especial, pois contêm substâncias que fazem mal à saúde humana e ao ambiente.
O Depositrão é um contentor que se encontra em escolas, jardins públicos e
shoppings e destina-se ao depósito de pequenos electrodomésticos em fim de vida (secadores de cabelo, torradeiras, batedeiras eléctricas, telefones/telemóveis, leitores de mp3, portáteis, impressoras, entre outros).
Elaborámos anúncios publicitários para divulgar aqui e no nosso jornal de parede do CMRA este contentor tão engraçado e útil para o nosso bem-estar no Planeta.

O anúncio da Carolina Andrade

O anúncio do João Cabinda

Os nossos anúncios publicitários têm imagem, texto informativo e um slogan.
Se quiserem saber mais informações, vejam esta página on-line da
ERP.

A Malta do Alcoitão

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Quem?

No Serviço de Educação, ouvimos a Educadora Marta contar a história "A Toupeira Que Queria Saber Quem lhe Fizera Aquilo na Cabeça", de Werner Holzwarth.




Na escola tive que fazer o resumo e reconto aos meus colegas desta história divertida.

Uma manhã, uma toupeira estava a sair do seu buraco e, de repente, ploc! Alguém tinha feito um chouriço mal-cheiroso em cima da sua cabeça. Ela ficou zangada e quis saber quem lhe tinha feito aquilo, por isso foi perguntar a todos os animais: à pomba, ao cavalo, à lebre, à cabra, à vaca, ao porco e, finalmente, às moscas que foram as suas detectives particulares, pois de cocó percebem elas! Chegaram à conclusão que tinha sido o cão Bernardo. A toupeira vingou-se e fez-lhe o mesmo, mas acho que o cão nem deu conta, porque o cocó da toupeira foi muito pequenino.

Aprendemos que as palavras utilizadas para imitar o som dos cocós a cair no chão se chamam onomatopeias (palavras que imitam sons da natureza ou de objectos e vozes de animais): ploc! (cão), zás! (pomba), plof! (cavalo), ratátá (lebre), clac clac clac (cabra), chof! (vaca), flop! (porco), plim! (toupeira).
As fotografias mostram alguns trabalhos que elaborámos com as educadoras sobre esta história.
Carolina Andrade
A Malta do Alcoitão

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Minha Personalidade

QUEM SOU EU?

A minha maior virtude é ser muito amiga das pessoas.
O meu maior defeito é chatear-me, quando me dizem coisas que não gosto.
Os meus passatempos preferidos são ver televisão, ouvir música, pesquisar no computador e pintar.
O que mais gosto nos outros é serem meus amigos, quando procuro ser amiga deles e serem simpáticos.
O que mais detesto nos outros é pensarem que são mais do que aqueles que estão à sua volta.
Gosto de ler livros de banda desenhada.
A minha música preferida é kizomba, funaná e brasileira.


Ainda não fiz nenhuma viagem.
Gostaria de viajar até S. Tomé e Príncipe.
O filme que mais gostei de ver foi "À Procura do Nemo".
Neste momento, o que mais me preocupa no mundo é a falta de dinheiro.
O que mais me marcou nestes meus doze anos de existência foi vir para o hospital de Alcoitão para ficar melhor.
O sonho que mais gostaria de realizar é o de conseguir fazer a minha algaliação melhor e poder andar.


Maura Tavares
A Malta do Alcoitão

Eu, o João Cabinda

A minha maior virtude é ser brincalhão.
O meu maior defeito é não ouvir as pessoas.
Os meus passatempos preferidos são jogar Playstation, jogar à bola, sair e brincar.

O que mais gosto nos outros é serem divertidos e amigos.
O que menos gosto nos outros é não serem divertidos e amigos.
Gosto de ler livros de BD.
A minha música preferida é rap, hip hop, kizomba e kudoro.
Não fiz nenhuma viagem a não ser em Portugal onde fui ao Alentejo.
Gostaria de viajar até Singapura.

O filme que mais gostei de ver foi "A Cidade de Deus".
Neste momento, o que mais me preocupa no mundo é a pobreza.
O que mais me marcou nestes meus quinze anos de existência foi o meu acidente.
Não tenho sonhos a não ser ter uma vida normal: ter um bom emprego (contabilista), namorar com uma rapariga bonita e divertida.
João Cabinda
A Malta do Alcoitão

Ficha de Leitura

Título da obra:
“A Girafa que Comia Estrelas”



Autor:
José Eduardo Agualusa
Ilustrador:
Henrique Cayatte
Editora:
Dom Quixote
Ano da edição:
2005
A quem dedicou o autor o livro?:
A Vera Regina

Resumo da Obra


Era uma vez uma girafa Olímpia que andava sempre com a cabeça nas nuvens e comia estrelas. D. Augusta, a mãe, preocupava-se com a filha, porque tinha medo que ela se constipasse.
Um dia, Olímpia conheceu a D. Margarida, uma galinha-do-mato, que tinha o seu ninho numa nuvem. Ficaram amigas.
Veio a seca, as nuvens desapareceram e a família de Olímpia ficou com muita fome. Olímpia continuava a comer estrelas, mas estava tão preocupada com a seca que foi procurar ajuda. Procurou a D. margarida e juntas arranjaram um plano que resultou numa chuva que salvou os animais da savana.
A amizade venceu a desgraça.

O que mais gostei:
Gostei que a Olímpia comesse as estrelas.
O que menos gostei:
Não gostei que houvesse seca na savana.
O que aprendi:
Aprendi o que é uma savana, a fauna que lá existe e aprendi o que são galinhas-do-mato.

Carolina Andrade
A Malta do Alcoitão

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mais Acrósticos

O André ouviu-me contar a história da girafa que comia estrelas. Antes de ler a obra, tapei a palavra "estrelas" para que ele dissesse o que a girafa comia. Naquela chuva de ideias apareceram vários tipos de comida: relva, folhas, pizza e até lasanha!
- Estrelas? - perguntou o André admirado. - Não pode!
Sim, André. Na realidade, uma girafa não come estrelas. Come folhas das árvores, vive na savana e, por muito alta que seja, não chega às nuvens! No entanto, nesta história quase tudo é imaginação. E assim, prosseguimos e o André gostou da história, dos desenhos e foi com muito agrado que recortou as palavras que escolheu para o acróstico da GIRAFA.
Para o seu nome, escreveu as palavras que melhor o caracterizavam entre duas linhas, pois ele gosta de fazer letras grandes como a nossa amiga girafa Olímpia.


Sónia Bártolo
A Malta do Alcoitão

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Acróstico de uma Girafa

Depois de ler a obra, fiz um acróstico para uma girafa chamada Olímpia com características muito diferentes de todas as outras girafas. É engraçado a Olímpia comer estrelas! Depois do que estudei sobre as estrelas, acho que ela ia ficar com dores de estômago e com gases.

Carolina Andrade
A Malta do Alcoitão

Estrelas e uma Girafa

Antes de ler a obra "A Girafa que Comia Estrelas" de José Eduardo Agualusa, observei a capa e imaginei que a história seria assim:

A Girafa Bruna

Era uma vez uma girafa que se chama Bruna.
Ela é bonita, tem olhos de gata, lábios macios, orelhas pequenas e pescoço comprido e elegante.
Ela tem muitos amigos, os pais dela chamam-se : Carolina e Gonçalo. A Bruna todos os dias come 50% de folhas acácia. Os amigos dela chamam-se: Andreia, Ana, Grabiela, Miguel,Marta, Lara e Mariana.
A girafa Bruna vive numa savana calma e escondida onde os animais perigosos não a atacam. Ela é muito feliz naquela savana com os amigos e com a familía.
A Bruna gosta muito de brincar às escondidas com os seus amigos, de saltar ao eixo e de correr à apanhada.



Depois elaborei o bilhete de identidade de uma girafa, mas continuo a não perceber como pode uma girafa comer estrelas!


O B.I. da Girafa

É um mamífero com manchas na pele que é grossa e resistente. É alta, chega a medir 5m e 30cm de altura. A língua é muito comprida, podendo medir 40cm de comprimento e é utilizada, com a ajuda do lábio superior, para se alimentar.
Vivem na savana em África.
Uma savana é uma grande extensão de terra em África. Tem uma vegetação rasteira e algumas árvores como as acácias. Existem secas que duram até dez meses com temperaturas elevadas.

A fauna de uma savana (conjunto de animais que habitam uma região) é composta por búfalos, girafas, elefantes, rinocerontes, zebras, impalas, leões, leopardos, falcões, abutres e avestruzes.
A girafa alimenta-se de folhas dos ramos das acácias que são árvores africanas. É herbívora.
A girafa corre com grande velocidade e chega a atingir 50km por hora. Quando as fêmeas estão prontas para parir escolhem sempre o mesmo lugar calmo e escondido. As crias – filhotes são fortes e desenvolvidas, mas durante o primeiro ano de vida têm de ser protegidas pela mãe por causa dos animais predadores, como os leopardos e leões.

Carolina Andrade
A Malta do Alcoitão

Impressão Digital

Depois de termos feito o nosso auto-retrato, percebemos que somos muitos no mundo inteiro e todos temos maneiras de ser e aspecto diferentes. Tal como a nossa impressão digital.
Lemos o poema de António Gedeão, a professora explicou o significado de algumas frases que não percebíamos, fez-nos perguntas e, depois, passámos à acção: com uma almofada de carimbo, fizémos as nossas impressões digitais numa folha em branco e colámos fita-cola em cima de cada uma. Estivemos a observá-las e são mesmo todas diferentes umas das outras!

Impressão Digital

Os meus olhos são uns olhos.

E é com esses olhos uns
Que eu vejo no mundo escolhos
Onde outros com outros olhos,
Não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores
Uns outros descobrem cores
Do mais formoso matiz.
Nas ruas ou nas estradas
Onde passa tanta gente,
Uns vêem pedras pisadas,
Mas outros, gnomos e fadas
Num halo resplandecente.
Inútil seguir vizinhos,
Querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes.

António Gedeão, "Movimento Perpétuo", 1956

O que é então uma impressão digital? A professora obrigou-nos a ler este texto, antes de fazermos as nossas impressões digitais.
Se olhares bem para um dos teus dedos, vais poder observar um conjunto de “altos”, chamados nervuras ou linhas, que desenham arcos, remoinhos ou outras figuras abstractas. Estas nervuras funcionam como antiderrapante, se as nossas mãos e pés fossem lisos, os objectos escorregavam com muito maior facilidade.
Não há duas pessoas com a mesma impressão digital, por isso existe um método de prova de crimes ao qual se chama recolha e processamento de impressões digitais.
Quando tocamos em alguma superfície, deixamos resíduos de gordura, suor, etc., que permitem obter as impressões digitais ocultas. Se deixarmos a nossa marca num material moldável ou tivermos os dedos sujos de tinta ou sangue, obtemos as nossas impressões digitais visíveis.
Como retirar uma impressão digital das mãos?
Material:
• Uma almofada de carimbo
• Uma folha de papel branco
Procedimento:
1. Rola um dos teus dedos (na vertical) na almofada mas tem cuidado para não arrastares o dedo pela almofada.
2. De seguida volta a “rolar” o dedo, mas desta vez no papel (na horizontal).

Agora podes observar qual é o teu tipo de impressão digital.
Não há duas pessoas com impressões exactamente iguais.
A Malta do Alcoitão

Estrelas e Constelações

O céu é bonito de se ver, especialmente à noite. As estrelas aparecem como pontos brilhantes.
Quando olhamos com mais atenção distinguimos desenhos ligados aos pontos luminosos que olhamos. Para identificar as estrelas, o ser humano antigo ligava os grupos de estrelas que via e imaginava figuras de heróis, animais, objectos e deuses. As constelações (conjuntos de estrelas – nome colectivo) que nos são familiares são a herança da cultura grega na nossa civilização ocidental.
A luz das estrelas cintila ao contrário da luz dos planetas que se encontra sempre fixa.
O Sol que ilumina e brilha durante o dia também é uma estrela como as que à noite vemos brilhar.
As estrelas são compostas pelos elementos mais simples do universo: hidrogénio e hélio (gases). Produzem calor e luz, ou seja, são uma fonte de energia ao redor da qual planetas, asteróides e cometas vivem felizes.

Ursa Menor, Ursa Maior e a Estrela Polar

A partir desta imagem, criei uma constelação e dei-lhe um nome: a constelação Sapato.

Depois, criei outra constelação com as minhas próprias estrelas que se chamou: A Bandeira de Portugal.

Carolina Andrade

A Malta do Alcoitão

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Escrevemos Cartas

Depois de estudarmos a estrutura da carta informal, escrevemos uma carta, assinámos e utilizámos lacre e um sinete que a professora Sónia trouxe. Foi muito divertido e até os mais pequenos do Jardim de Infância participaram. Só não mexemos nos fósforos...

Estas são as nossas cartas no Jornal de Parede do Alcoitão.
A Malta do Alcoitão

Antes do Selo

As primeiras mensagens eram em pergaminho enrolado com um atilho, depois constituídas por uma única folha de papel, convenientemente dobrada, apresentando a forma de um rectângulo alongado no sentido horizontal, forma que ainda permanece nos nossos dias. Numa das faces, escrevia-se o texto da carta e, na outra, após a dobragem, escrevia-se o nome do destinatário, endereço e colocavam-se as marcas postais.
Inicialmente, as cartas eram lacradas com cera e, posteriormente, com lacre, sendo este derretido e antes que endurecesse, recebia a marca de origem e segurança (sinete, anel, etc.), que caracterizava o remetente. Com a propagação do uso do papel, surge em Inglaterra, o envelope, com as mesmas características actualmente conhecidas.Com o passar do tempo, a correspondência deixou de ser privilégio de poucos para se transformar numa iniciativa popular e acessível a todos.

O lacre é uma substância obtida através da mistura de resina (retirada de árvores), terebentina e matéria corante que serve para fechar e selar cartas, garrafas e outros objectos.
O lacre está normalmente disponível em forma de barras. A barra funde-se na extremidade mediante um lume, para depois colocá-lo no envelope ou num documento. Quando a cera está ainda macia, imprime-se com um sinete, habitualmente de metal e que contém um desenho ou símbolo que caracteriza o remetente ou destinador e assinala a abertura da carta ou de uma encomenda.

O SELO

Embora já existissem coleccionadores de carimbos e cartas, a data do início da Filatelia (estudo e colecção dos selos do correio) é considerada como a data do lançamento do primeiro selo postal do mundo – o selo negro Penny Black, a 6 de Maio de 1840.
O coleccionismo de selos começou imediatamente após o primeiro selo, graças à sua adopção internacional que fez surgir outros selos em outros países e, consequentemente, os seus coleccionadores.
Os selos, enquanto objectos de expressão e comunicação visual que circulam num país, sempre transmitiram mensagens e ideias em função do contexto social, histórico e económico em que foram emitidos.
Os selos editados para comemorar, para lembrar, para apoiar e transmitir ideias, acontecimentos, personalidades importantes, mantêm, ainda hoje, importância como objecto de identidade e memória do nosso tempo e como testemunho visual dos valores da nossa sociedade.
Embora tantas vezes substituídos por máquinas de franquia e correio electrónico, são ainda um objecto artístico a preservar, sendo acarinhados pelos CTT que os editam, e por todos os filatelistas que se dedicam a coleccioná-los. Apesar do seu tamanho e fragilidade, alguns selos mais raros chegam a atingir valores muito elevados.
Pesquisa elaborada na internet e na revista Noesis
A Malta do Alcoitão

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Faz de Conta que Sou...

O meu nome é Monstro da Selva, porque sou o mais forte e violento de todos os animais. Nenhum animal pode refilar comigo.
Tenho os olhos castanhos como um leão e os cabelos negros como um animal feroz. O meu corpo está cheio de pêlos e espinhos grossos nas costas.
Quando o vento passa por mim, levanta-me o pêlo. O meu corpo é feito de pêlo do outro animal que era um monstro como eu.
Quando fico triste, choro, porque tenho saudades dos meus pais que morreram quando tinha três anos de idade. Quando fico zangado, apareço à frente dos animais e sou capaz de comê-los.
Quando não consigo mais comer, mordo-os e podem morrer.
Quando estou contente, sou amiga dos animais, brinco com eles, mas há animais que têm medo de mim.
Os meus maiores defeitos são os seguintes: teimoso, mau e violento.


Carolina Andrade
A Malta do Alcoitão

Os Nossos Acrósticos

Carolina Andrade
Mentiroso de vez em quando.
Inteligente quando quero.
Generoso com toda a gente.
Universal porque sou humano.
Emotivo porque me irrito com facilidade.
Lusitano porque é a minha terra – PORTUGAL!

Miguel Craveiro

A Malta do Alcoitão

Blog BoniFrati