terça-feira, 4 de novembro de 2008

Símbolos que Salvam Vidas

Vamos às compras! Depois de tudo o que lemos e aprendemos sobre o comércio justo, queremos comprar prendas, para os nossos familiares e amigos, e alimentos, para uma ceia de Natal, que respeitem as pessoas, o meio ambiente e os recursos naturais do nosso planeta.
Estas compras foram virtuais, ou seja, fomos a vários sites na internet e simulámos as compras. Descobrimos que o site do Continente disponibiliza online produtos biológicos que contribuem para o bem-estar da natureza e de crianças e adultos em países com necessidades económicas(por exemplo, o Brasil) como a Provamel e a Alprosoja, mas não refere os alimentos que são comercializados segundo o comércio justo. A professora Sónia trouxe um chocolate e disse-nos que existem outros alimentos na zona Área Viva, no entanto, através da net não se sabe nada disso. É pena!
Imaginámo-nos outras pessoas: inventámos nomes, idades, profissões e o dinheiro que cada um tinha para gastar e fomos à descoberta.
Entrámos na Body Shop, na L' Occitane, no Hunger Site, na Oikos, Cores do Globo e no Continente. Comprámos produtos de cosmética, velas, acessórios e t-shirts para oferecer aos amigos e família. Vimos alguns que devem ter um cheiro agradável. Planeámos a ceia de Natal: um esparguete vegetariano (a Bárbara) com alimentos derivados da soja, paté vegetariano de cogumelos e azeitonas para a entrada e uma mousse de chocolate para a sobremesa; um bacalhau com natas de soja (a Patrícia), sumo de cenoura e laranja, bebida de soja com capuccino e sobremesa de pudim flan e pudim de soja com chocolate. Os rapazes não quiseram planear a ceia.
Para quem se preocupa com os outros e com o futuro do nosso planeta, aqui ficam alguns símbolos que se encontram nestes produtos:











Este foi um dos sites mais interessantes que visitámos:
http://www.fairtrade.net/home.html

Bárbara, Patrícia, Malam, Lassana
A Malta do Alcoitão

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Comércio Justo

Procuramos maneiras de viver que nos levem a um mundo mais limpo de guerras, de poluição, de pobreza e de sofrimento. Descobrimos através da leitura de uma notícia (porque é esta a matéria que a professora Sónia está a leccionar) que existem produtos à venda que são fabricados e comercializados através do chamado comércio justo ou fair trade. Este tipo de comércio trabalha directamente com pequenos produtores dos países mais pobres e explorados da zona Sul do mundo, vendendo os seus produtos (essencialmente, alimentos, artesanato, têxteis e artigos de beleza) a preços justos o que dá origem a um desenvolvimento prolongado e sustentável da sua economia. Além do mais, os alimentos são biológicos, por isso são amigos do ambiente e fazem bem à nossa saúde.
O mundo será mais bonito, se a maioria das pessoas evitar desperdiçar os recursos naturais que o Planeta Terra nos oferece, se procurarmos conhecer as verdadeiras características e origens dos produtos que consumimos, se dissermos NÃO à exploração dos seres humanos mais desprotegidos como os povos da América do Sul, da Índia e de África... Para isso devemos tomar consciência da miséria que alastra em certas zonas e agirmos através de entidades e associações que se dedicam à protecção e ajuda humanitárias.
Existem no nosso mercado algumas lojas que promovem na totalidade o comércio justo e outras onde podemos adquirir produtos específicos fabricados e comercializados através deste processo.
Descobrimos as lojas The Body Shop, L'Occitane, Continente (que tem chocolate, café, bolachas, arroz, chá e outros alimentos na zona Área Viva), Cores do Globo (Cooperativa de Comércio Justo, na Rua da Prata, em Lisboa), Oikos e ainda lojas online com artigos lindos!
Deixamos aqui uma lista de lojas existentes no nosso país:
Almada (Mó de Vida); Amarante (Aventura Marão Clube); Braga (Alternativa); Barcelos (Alternativa); Coimbra (AJP, Planeta Sul); Guimarães (Cor da Tangerina); Faro (ARCA); Palmela (Mó de Vida); Peniche (Terra Justa); Porto (Reviravolta). Tondela (Coolplaneta).
Se souberem de mais sítios, digam-nos, porque vamos às compras brevemente.

Este vídeo explica o que é o comércio justo e mostra alguns artigos que podemos adquirir.


Bárbara e Patrícia
A Malta do Alcoitão

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Pobreza, Poverty, Pauvreté



Fotografias de Robert Caputo

As pessoas são pobres por causa da guerra, porque vivem sozinhas, porque não têm dinheiro, roupa, comida, água potável. A guerra é um demónio que entra nos seres humanos e torna-os maus e agressivos com outros seres humanos. Quem mais sofre com a guerra são as crianças, as mulheres e os idosos. A pobreza vem depois da guerra e traz doenças. Devemo-nos juntar e viver como irmãos.
A professora levou-nos a um sítio de um fotógrafo, Robert Caputo, e vimos muitas fotografias. Escolhemos estas duas que nos impressionaram muito, pois informam e denunciam situações de fome e sofrimento na Somália, devido a uma guerra civil. Ficámos chocados e comovidos com o que vimos. Percebemos que há gente no Mundo que não tem nada para comer e que sobrevive à custa de outros povos que os ajudam, por exemplo, atiram sacos de arroz e farinha através de helicópteros.
Palavras como solidão, compaixão, solidariedade apareceram na nossa cabeça.

Desenho de José Pádua
Vamos continuar a trabalhar o tema da pobreza nos próximos dias. O que podemos fazer para ajudar estas pessoas? Consultem estes sítios e podem começar a actuar!

Free Rice

Fair Trade

The Hunger Site

The Hunger Site

Malam, Ana Patrícia e Lassana
A Malta do Alcoitão

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Ainda o Outono... e a Música

A semana passada aprendemos uma palavra nova: acróstico. É uma palavra esquisita, mas foi divertido fazer acrósticos para o Outono. E também fizemos uns dedicados às educadoras Filipa e Lúcia que foram embora do CMRA. As despedidas são difíceis! Beijinhos às duas, adorámos trabalhar com vocês!

O vento bate nas árvores.
Ui! Como as folhas sofrem!
Tenho pena delas!
Oiço o som do vento
Nas árvores a passar...
O Outono já chegou e veio para ficar.

Ana Patrícia

O Outono é bonito.
Uvas apanham-se das videiras.
Tempo de vento.
O sol ainda está quente!
No Outono caem as folhas.
O chão fica amarelo, cor-de-laranja e castanho!

Malan Sané

Oh! Que cheirinho a castanhas!
Uh! Uh! Uh! O vento assusta
Toda a gente!
Os figos, as romãs, as uvas
Nas árvores para apanhar.
O Outono já chegou.

Tiago Baptista

A Patrícia mostra a nota musical que serve de gancho para o cabelo. Este trabalho foi realizado com as educadoras do CMRA. Não é bonita?


A Malta do Alcoitão

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Olha o Passarinho!

Fotografia de cherrypinkho

Como ontem foi o Dia Mundial da Música, a Rosa trouxe um vinil (um disco antigo) com música popular portuguesa. O Malam gostou muito desta música e a professora Sónia disse que o poema era interessante, por isso vamos estudá-lo:

Olha o passarinho!
Que bem que ele canta!
Quando está cantando,
Tem uma guita (rra)
Dentro da garganta.

É um rouxinol.
Quer fazer o ninho
E cantar sem medo
Dentro do balse(do).
Olha o passarinho

A moda está alta;
Não lhe posso chegar
Ponham-na mais baixinho,
Mais devagarinho,
Que eu quero cantar!

Oh, que lindo bando
De pombinhos bravos!
Comem a boleta
E a azeitona pre(ta)
Por esses montados.

Baixo Alentejo
"Pelo Toque da Viola" dos Terra a Terra

Esta música é tocada com viola, violão e bandolim.
Elaborámos uma pesquisa sobre estes instrumentos na net e achámos que são muito parecidos uns com os outros, embora emitam sons diferentes. O bandolim, que não conhecia, é um instrumento musical que apareceu em Itália no século XVI. Tem a forma de uma pêra e as costas abauladas e oito cordas agrupadas duas a duas.
Estas músicas fazem lembrar-me as Cantigas de Amigo e de Amor que D. Dinis escreveu. Sei que estas poesias existem e surgiram na Idade Média, porque no 5º e no 6º anos a minha professora de História levou um cd para a aula para ouvirmos.



Um bandolim
Alguém nos sabe dizer qual é a diferença entre um violão e uma viola? Se souberem, escrevam nos comentários.
Deixamos aqui um lugar onde podem encontrar notícias sobre música.
Bárbara Santos, 13 anos
A Malta do Alcoitão

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

O Outono Chegou


E com ele vieram os professores, o vento e as folhas a sujarem o chão, o amarelo, o castanho e cor-de-laranja. As árvores deitam fora as folhas velhas e ficam à espera de folhas novas que só chegam na Primavera.
Não há vindimas na minha terra, mas há um fruto, o caju, que tem um suco lá dentro que, quando fermenta, quem bebe fica tonto. Andámos a ver na internet informações sobre o caju e descobrimos que não é bem um fruto. Nasce da árvore cajueiro e tem uma castanha agarrada a um pedúnculo floral amarelo e carnoso que se come também. A castanha agarrada a esta parte é que é o fruto. É duro e tem muito óleo, chama-se habitualmente "castanha-de-caju" e a semente serve para comer, depois do fruto ser assado, para remover a casca, ao natural, salgado ou assado com acúcar. Eu prefiro comer com açúcar, a Patrícia gosta mais com sal e a professora Sónia come ao natural.
A castanha-de-caju também pode ser usada verde nos pratos quentes - é o chamado maturi. Os indígenas preparam um vinho, o mocororó. Fartei-me de rir com este nome!!! Agora vou perguntar às pessoas o que é mocororó e ninguém sabe! Tenho a certeza!


Malam, 11 anos

O Outono, para mim, é escola, castanhas assadas, vindimas e namorados a passearem pelas ruas, por isso digo que chegou o amor!
Já ajudei a fazer as vindimas em Trás-os-Montes, na terra da minha mãe. Colhia as uvas e colocava-as num cesto. Depois, as uvas iam para um tanque e os homens pisavam-nas com os pés para fazer o vinho.

Ana Patrícia, 14 anos
A Malta do Alcoitão

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Eu sou...

... a Patrícia. Não sou egoísta, mas sou muito birrenta. Tenho 14 anos e ando no 7º ano. O que mais aprecio nos meus amigos é a sinceridade e a dedicação e gosto de brincar com eles, por exemplo, conversar, jogar à bola, ver filmes, ouvir música e ver televisão. Por falar em música, o meu cantor favorito é o Mika. A minha cor preferida é o rosa, porque a boneca que mais gosto é a Hello Kitty. Adoro Fernando Pessoa, tenho um livro dele que estudei na escola. O que mais detesto são as pessoas falsas.
Quem me dera ter este relógio!!!






Ana Patrícia
A Malta do Alcoitão
Blog BoniFrati